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Dólar forte condiciona época de resultados nos Estados Unidos

Após 55 novos recordes em 2014, o S&P 500 ainda voltou a máximos históricos este ano. Os resultados das empresas têm defraudado as expectativas, penalizado pela valorização do dólar.

27 de Janeiro de 2015 às 20:22
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Após renovar máximos históricos por 55 vezes em 2014, o S&P 500 ainda não o conseguiu bater nenhum recorde este ano. Um objectivo que os resultados das empresas têm tornado difícil. As estimativas dos analistas têm sido defraudadas, com a acentuada valorização do dólar a penalizar os resultados das cotadas.


O S&P 500 seguia a perder 0,75% para 2.041,58 pontos na terça-feira, 27 de Janeiro. O principal índice dos EUA chegou mesmo a cair quase 2%, num ano em que acumula perdas (ganhou 11,4% em 2014). Desde o recorde de 2.093,55 pontos, a 29 de Dezembro, não mais o índice voltou aos mesmos níveis, tendo negociado abaixo dos 2.000 pontos.


A época de resultados das empresas tem penalizado a bolsa norte-americana. Só na última sessão, a Microsoft chegou a cair mais de 10%, com a venda de licenças a empresas a ficar aquém das previsões. A DuPont a recuar quase 4%, com o dólar forte a penalizar os lucros. A Procter & Gamble e a United Technologies a perder mais de 3%, após apontarem que a moeda irá pesar nos resultados.


Mas também a economia mundial está a penalizar. A Caterpillar afundou 8%, após apresentar estimativas de resultados para 2015 que decepcionaram os investidores, justificando a projecção com a queda dos preços do petróleo. Isso mesmo reflectiram as encomendas de bens duradouros que, em Dezembro, recuaram 3,4%, o quarto mês consecutivo de quedas.

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