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Direitos da REN arrancam com preço teórico de 15,9 cêntimos  

Também esta quinta-feira arranca o período de subscrição do aumento de capital, pelo que a partir de amanhã os detentores de direitos podem dar ordem para comprar as novas acções.

Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 22 de Novembro de 2017 às 17:11

530 milhões de direitos de subscrição do aumento de capital da REN começam a negociar em bolsa a partir desta quinta-feira. Tendo em conta a cotação das acções, os direitos arrancam com um preço teórico de 15,9 cêntimos.  

 

Ao valor das acções (já após o destaque dos direitos) corresponde um valor teórico dos direitos. Para o calcular, basta multiplicar por 0,25124803 a diferença entre a cotação das acções e o preço de subscrição de 1,887 euros. Como as acções fecharam esta quarta-feira nos 2,51 euros (-0,08%), os direitos vão para a bolsa com um preço teórico de 15,9 cêntimos, embora a cotação efectiva destes títulos vá ser determinada pelo mercado.

 

A partir da cotação dos direitos também é possível encontrar o valor teórico das acções. Basta dividir a cotação do direito por 0,25124803 e adicionar o preço de subscrição de 1,887 euros. Por exemplo, se os direitos amanhã negociarem nos 16,5 cêntimos, a esta cotação corresponde um preço teórico das acções de 2,534 euros.

 

A negociação em simultâneo das acções e dos direitos deverá gerar oportunidades de arbitragem, caso os dois títulos não transaccionem em equilíbrio. Desta forma, se existir uma pressão vendedora nos direitos, a cotação das acções tenderá a seguir a mesma tendência. E vice-versa.

 

Também esta quinta-feira arranca o período de subscrição do aumento de capital, pelo que a partir de amanhã os detentores de direitos podem dar ordem para comprar as novas acções.

 

Para saber quantas acções poderá subscrever e qual o investimento que tal representa, pode utilizar a calculadora do Negócios. Basta indicar quantas acções tinha em carteira no fecho da sessão de 20 de Novembro (último dia em que as acções negociaram com os direitos incorporados).

 

Por cada acção detida, os accionistas recebem um direito, que por sua vez garante a subscrição de 0,25124803 novas acções, mediante o pagamento de 1,877 euros por cada acção.

 

Um investidor que tinha 1.000 acções da REN no fecho da sessão de 20 de Novembro irá receber mil direitos na sua conta. Para participar no aumento de capital, terá de exercer os direitos, através dos quais ficará com mais 251 acções da REN (o número de acções é arredondado por defeito). O investimento neste exemplo é de 471,13 euros.

 

Os direitos devem ser vendidos pelos accionistas que os receberem e não querem participar no aumento de capital. E comprados no caso dos investidores que não são accionistas e querem investir no aumento de capital. 

Há três accionistas de referência da empresa presidida por Rodrigo Costa que já assumiram a intenção irrevogável de acompanhar o aumento de capital: a chinesa State Grid, a espanhola REE e a Fidelidade. 

 

Os detentores de direitos podem subscrever as acções até 1 de Dezembro. O período de subscrição destes títulos decorre entre 23 de Novembro e 6 de Dezembro, sendo que as ordens podem ser revogadas até 4 de Dezembro. As novas acções devem ser admitidas à negociação a 13 de Dezembro.

 

A REN está a efectuar um aumento de capital de 250 milhões de euros através da emissão de 133.191.262 novas acções. O encaixe da operação servirá para financiar metade do valor que a empresa liderada por Rodrigo Costa gastou na aquisição da actividade de distribuição de gás natural da EDP (Portgas).

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