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Corticeira Amorim dispara 10% após resultados "fortes". CaixaBank BPI reforça recomendação de "comprar"

O CaixaBank BPI reforçou a recomendação de "comprar" para as ações da companhia liderada por António Rios de Amorim depois dos "fortes" resultados relativos ao primeiro trimestre.

Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 15 de Maio de 2020 às 09:24

A Corticeira Amorim está em forte alta na bolsa, reagindo aos resultados apresentados na véspera após o fecho da sessão, que mostram que a empresa ficou quase imune à pandemia da covid-19.

 

As ações ganham 6,3% para 8,77 euros, sendo que esta manhã já chegaram a subir 10,3% para 9,1 euros. Desde o início do ano ainda perdem 22,4%.

 

Numa nota de análise publicada em reação aos resultados, o CaixaBank BPI reforça a recomendação de "comprar" para as ações da companhia liderada por António Rios de Amorim. O preço-alvo é de 12,10 euros, ficando 38% acima da atual cotação.

 

"A Corticeira Amorim apresentou um forte conjunto de resultados no primeiro trimestre, com as vendas a ficarem em linha com as nossas estimativas, mas acima do período homólogo, apesar da base comparável muito difícil", referem os analistas do banco. As vendas registaram um crescimento homólogo de 0,7%, para 203,7 milhões de euros.

 

A margem EBITDA ficou acima do esperado no segundo trimestre consecutivo de melhoria da rentabilidade. O atual trimestre entre abril e junho será "o mais difícil do ano" devido à pandemia covid-19, mas o "forte arranque" de 2020 dá boas indicações sobre a "resiliência" da Corticeira Amorim à crise, referem os analistas do CaixaBank BPI.

 

A Corticeira Amorim registou lucros de 19,9 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, acima dos 18,1 milhões de euros estimados pelo CaixaBank BPI. A dívida líquida baixou para 152 milhões de euros, ficando abaixo dos 161 milhões de euros estimados pelo banco.  

 

Apesar da boa performance, o grupo liderado por António Rios Amorim ressalva que o início do ano "foi afetado pelos sinais de abrandamento prévios à covid-19 resultantes da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e, também, pelo aplicar de tarifas de 25% impostas pelos EUA à importação de vinhos europeus com menos de 14% álcool".

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