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Construção fecha sem tendência definida após fortes ganhos

A Teixeira Duarte encerrou a sessão desta quinta-feira com uma valorização expressiva, ainda que inferior à registada ao longo da sessão na Bolsa de Lisboa. Já a Soares da Costa, que durante a sessão valorizou mais de 16%, encerrou inalterada. Por outro lado, a única empresa do sector a negociar no PSI-20, a Mota-Engil subiu perto de 1%.

Miguel Baltazar/Negócios
16 de Janeiro de 2014 às 18:16
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Depois de terem tocado no valor mais elevado (1,44 euros) desde que negoceiam em bolsa, os títulos da Teixeira Duarte encerraram a subir 14,29% para 1,20 euros e trocaram de mãos perto de cinco milhões de acções. Apesar da Teixeira Duarte estar cotada em bolsa desde 1998, em 2010 a empresa fez uma reestruturação tendo realizado um processo de troca de acções e passado a cotar uma nova empresa: a Teixeira Duarte SA.

 

A motivar a subida da construtora liderada por Pedro Teixeira (na foto), na Bolsa de Lisboa, está a confirmação de que a empresa celebrou um contrato na Venezuela, para a construção de uma auto-estrada, no valor de 4,7 mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros).

 

Já os títulos da Soares da Costa encerraram inalterados nos 0,59 euros. Todavia, a construtora, durante a sessão de hoje, chegou aos 0,73 euros, o valor mais elevado desde Outubro de 2010. Trocaram de mãos, ao longo da sessão, quase 10 milhões de acções, quando a média diária é de perto de 483 mil. Já ontem a empresa liderada por Castro Henriques tinha encerrado com uma valorização expressiva, tendo subido 25,53% para os 0,59 euros.

 

A empresa comunicou, esta manhã, à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que ganhou a adjudicação de uma nova obra em Moçambique que “consiste no reforço de quatro pontes e na construção de oito novas pontes ferroviárias, com um valor de 30,5 milhões de dólares”, ou seja, 22,4 milhões de euros.

 

Por fim, a Mota-Engil, que negoceia no PSI-20, encerrou a subir 0,80% para 5,40 euros, tendo ao longo da sessão tocado em máximos de Junho de 2008. Desde o dia 2 de Janeiro que a construtora não sabe o que são perdas, sendo que desde o início do ano que a empresa soma já 24,91%.

 

A 14 de Janeiro, o Negócios escreveu que a empresa liderada por Gonçalo Gomes de Andrade tem a maior carteira de encomendas de sempre, rondando actualmente os 4 mil milhões de euros.

 

Igualmente neste dia, o Negócios escreveu que o processo de colocação em bolsa da unidade africana – a Mota-Engil África - decorre o seu processo normal a nível administrativo com os "advisers", não tendo ainda sido seleccionado o mercado onde se irá cotar o papel. Em aberto estão as soluções já tornadas públicas (praças de Lisboa, Londres ou Amesterdão).

 

Ainda assim definido está que os investidores que queiram ter acesso à Mota-Engil África terão de ter acções da Mota-Engil no dia 16 de Janeiro. Ou seja, esta quinta-feira é o último dia em que as acções da construtora negoceiam com direito à unidade africana. 

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