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Companhias aéreas e hotéis pressionam bolsas europeias após explosões de Bruxelas

As bolsas europeias estão a negociar em queda pela segunda sessão consecutiva, pressionadas pelas fortes descidas das companhias aéreas e cadeias hoteleiras.

Bloomberg
Negócios 22 de Março de 2016 às 10:30
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As bolsas europeias estão a negociar em queda esta terça-feira, 22 de Março, pela segunda sessão consecutiva, pressionadas pela forte descidas das acções das companhias aéreas e cadeias de hotéis, na sequência das explosões ocorridas em Bruxelas.

O alemão DAX cai 0,28%, o espanhol IBEX desvaloriza 0,48% e o francês CAC40 recua 0,31%. O português PSI-20 desce 0,29% para 5.174,76 pontos. 


A EasyJet, a Air France e a Ryanair desvalorizaram, pelo menos 4,1%, enquanto a Accor SA e o Intercontinental Hotels Group desceram 3%, empurrando as cotadas do sector das viagens e lazer para o topo da lista dos piores desempenhos do Stoxx600.

O índice de referência para a Europa recua 0,8%, enquanto o índice que mede as expectativas de volatilidade nas acções europeias (VStoxx Index) dispara 4,9%.

Isto depois de duas explosões no aeroporto de Bruxelas e uma na estação de metro de Maelbeek esta manhã terem provocado dezenas de mortos e feridos e obrigado ao encerramento de toda a rede de transportes e das instituições do país.
 

"A reacção das acções está a reflectir uma atitude cautelosa dos investidores após o ataque'', refere Pierre Mouton, gestor de activos no Notz, Stucki & Cie., em Genebra, citado pela Bloomberg. "Embora possa levar alguns investidores para fora da Europa por causa da percepção de aumento do risco geopolítico, não vejo que isto vá pesar sobre as acções no longo prazo, além da reacção inicial. Haverá um impacto maior em alguns sectores, como por exemplo das viagens e turismo".

A banca é o segundo sector com pior desempenho na Europa esta terça-feira. As perdas são lideradas pelo banco Popolare, que cai 4,8%, depois de ter sido avançado que a instituição planeia vender acções e alienar activos para obter a aprovação do BCE numa fusão com a Banca Popolare di Milano Scarl.

Os investidores também estão atentos aos indicadores económicos para medirem o pulso à recuperação da economia europeia. Dados divulgados esta terça-feira mostram que a indústria e os serviços cresceram mais do que era esperado, enquanto a confiança dos empresários alemães melhorou pela primeira vez em quatro meses.

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