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Primeiro-ministro belga: “O que mais temíamos, aconteceu”

Um ataque terrorista era o maior receio de Charles Michel. O primeiro-ministro belga pede agora calma aos cidadãos, após três explosões com vítimas mortais em Bruxelas.

Reuters
22 de Março de 2016 às 11:41
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O primeiro-ministro belga lamentou os ataques desta manhã, 22 de Março, em Bruxelas. "O que mais temíamos, aconteceu. O nosso país foi atingido por ataques sem alvo", referiu Charles Michel durante uma conferência de imprensa.

O responsável confirmou os dois ataques terroristas na capital belga – no aeroporto Zaventem e no metro em Maelbeek – e que o Governo está a seguir todos os desenvolvimentos. "Estamos a acompanhar a situação minuto-a-minuto. As vítimas e pessoas no aeroporto são a prioridade", elucidou.

As vítimas estão a ser conduzidas para vários hospitais de Bruxelas. O último balanço estatal apontava para 11 mortes em Zaventem e outras 15 em Maelbeek.

As autoridades belgas admitem que o número de 26 mortes possa ainda subir, uma vez que é ainda "muito cedo" para dados finais.

Entretanto foi definido o nível de segurança 4 em todo o país. Charles Michel apelou à calma da população e aconselha os cidadãos a manterem-se em casa. As instituições e os transportes públicos encontram-se encerrados.

Foi também mobilizado para Bruxelas mais de um milhar de forças policiais, a que se junta um reforço nas fronteiras belgas.

As explosões no aeroporto de Bruxelas foram registadas pelas 8:00 locais na zona das partidas. Mais tarde, registou-se outra explosão no metro.

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