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Buscas a escritório de advogado de Trump tiram ritmo à subida das bolsas

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, com o destaque a vir do sector tecnológico, nomeadamente semicondutores, software e hardware, num dia em que os investidores se mostraram mais aliviados perante a possibilidade de solução para as fricções comerciais entre Washington e Pequim. Mas a notícia de que o FBI fez buscas ao escritório do advogado pessoal de Trump arrefeceu o ímpeto altista.

EPA
09 de Abril de 2018 às 21:28
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Depois de uma sexta-feira de quedas, os principais índices de Wall Street regressaram hoje aos ganhos, animados pelo alívio dos receios em torno das tensões comerciais EUA-China depois de a Administração Trump ter dado sinais de que esta disputa poderá ser resolvida por via das negociações.

 

Apesar do optimismo renovado, na última hora de negociação os índices cederam parte dos ganhos, dado o relato de que agentes federais realizaram buscas ao escritório de Michael D. Cohen, há muito advogado pessoal de Donald Trump.

 

Segundo o The New York Times, o FBI passou a pente fino o escritório de Cohen, confiscando registos relacionados com vários assuntos, incluindo pagamentos a uma actriz de filmes pornográficos.

 

Cohen tem também aconselhado Trump no que diz respeito à investigação sobre a possível interferência da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016 com a conivência do agora presidente. Recentemente, recorda o NYT, o advogado disse ter pago 130.000 dólares a uma actriz porno, Stephanie Clifford [com o nome artístico de Stormy Daniels], que afirmava ter tido um caso com Donald Trump.

 

O Dow Jones encerrou a somar 0,19% para 23.979,10 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,33% para 2.613,16 pontos.

 

Por seu turno, o Nasdaq Composite fechou a subir 0,51% para 6.950,34 pontos.

 

A impulsionar estiveram sobretudo as cotadas de elevada capitalização bolsista (large caps), que também tinham sido as mais penalizadas durante o movimento de vendas da semana passada.

 

Nesse grupo que hoje mais beneficiou das aplicações dos investidores incluem-se as gigantes das tecnologias, com as áreas dos semicondutores, hardware e software a darem cartas no sector.

 

Também a Monsanto esteve em destaque do lado dos ganhos, depois de o The Wall Street Journal avançar que o departamento norte-americano da Justiça aprovou a compra da empresa de sementes pela alemã Bayer por 62,5 mil milhões de dólares.

 

A Monsanto, sedeada em St. Louis, fechou a disparar 6,05% para 124,99 dólares.

Os investidores começam também a focar as suas atenções na época de divulgação dos resultados do primeiro trimestre das grandes cotadas norte-americanas, que arranca esta semana. Os primeiros a apresentar as suas contas serão os bancos, com destaque para JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo. 

 

 

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