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Braço direito de Buffett duplica aposta na chinesa Alibaba após "crash" de 30%

O parceiro de negócios de Warren Buffett, de 97 anos, quase duplicou a exposição às ações da Alibaba no terceiro trimestre do ano, mostrando que está otimista para a empresa chinesa.

Bloomberg
09 de Outubro de 2021 às 15:34
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O cerco de Pequim às tecnológicas do país tem afundado as ações das companhias do setor. Um movimento que parece não assustar o braço direito de Warren Buffett na Berkshire. Charlie Munger, um dos grandes nomes do investimento de Wall Street, duplicou a exposição às ações da Alibaba, após o tombo de 31% em 2021.

 

Segundo um comunicado enviado ao regulador do mercado norte-americano, a Daily Journal, detida pelo parceio de negócios de Buffett de 97 anos, aumentou em cerca de 83% a posição na Alibaba no terceiro triemestre.

 

A Daily Journal tem agora mais de 302 mil ações da empresa de e-commerce chinesa, acima de 165 mil ações que controlava no final do segundo trimestre. A participação na empresa de Jack Ma está agora avaliada em cerca de 45 milhões de dólares.

 

A Alibaba representa agora 18% da carteira da empresa do vice-chairman da Berkshire Hathaway.

 

Esta aposta de Munger na Alibaba surge num momento em que a empresa, à imagem de todo o setor na China, tem sido penalizada em bolsa pelo ataque das autoridades chinesas. A relação entre Pequim e as suas tecnológicas arrefeceu nos últimos meses com o Estado chinês a apertar o cerco às gigantes do setor

 

Grandes tecnológicas, como a Alibaba, Tendent ou a Didi acabaram por se ver a braços com a imposição ou a ameaça de regras mais apertadas pelo executivo chinês, o que está a pesar nas ações. Desde o início do ano, a Alibaba tomba perto de 31%.

 

Segundo o relatório entregue à SEC, a Alibaba foi a única empresa onde o investidor lendário reforçou a posição nos últimos três meses. Munger manteve, porém, as participações no Bank of America, US Bancorp e Wells Fargo e na sul-coreana Posco.

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