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Bolsas europeias em queda pressionadas pela crise na Crimeia

A proximidade de um conflito armado na Ucrânia está a ter um efeito generalizado de queda nas principais praças europeias. Depois dos máximos de 6 anos atingidos na semanada passada, esta segunda-feira as bolsas europeias tiveram a maior queda do último mês.

03 de Março de 2014 às 17:51
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O Stoxx 600 que negoceia as 600 maiores cotadas europeias encerrou a cair 2,27% para 330,36 pontos. De acordo com a Bloomberg os investidores estão apreensivos com o escalar da tensão na região da Crimeia, que consideram poder determinar perdas nos ganhos das principais cotadas.

 

Robert Halver do Baader Bank AG teme que “a situação na Ucrânia implique um forte impacto nos ganhos das empresas”, explica citado pela Bloomberg. Segundo esta agência, as empresas cotadas com maior exposição ao mercado russo lideraram as perdas na sessão desta segunda-feira.

 

O principal índice alemão DAX fechou a perder 3,44% para 9.358,89 pontos. O espanhol IBEX perdeu 2,33% para 9.878,70 enquanto o britânico Footsie encerrou com perdas de 1,49% para 6.708,35 pontos.

 

Também o índice russo (Micex) terminou a sessão com perdas de 10,79%, naquela que foi a quinta sessão consecutiva de perdas da bolsa russa. Desde o início do ano a praça russa já desvalorizou 13%. 

 

Entre as cotadas com quedas mais acentuadas figura a dinamarquesa Carlsberg que fechou a cair 5,26% para 30,00 coroas dinamarquesas. Já a suíça Roche perdeu 4,64% para 12,60 francos suíços. Outra cotada com perdas significativas foi a Societe Generale com perdas de 5,43% para 45,73 euros. A Nokia também fechou a perder 6,62% para 30,35 euros.

 

A Bloomberg acrescenta que o preço do ouro subiu para o preço máximo desde 30 de Outubro, dado que a tensão entre a Rússia e a Ucrânia faz com que este metal seja um porto ainda mais seguro para os investidores.

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