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Eleições no Reino Unido deixam bolsas europeias no vermelho

As praças europeias estão a negociar no vermelho, pressionadas pelas eleições no Reino Unido. As últimas sondagens apontavam para um empate técnico entre os dois principais partidos. A Bloomberg escreve que este escrutínio é o que está envolto em mais incerteza desde a Segunda Guerra Mundial.

Investidores reagem com alguma apreensão ao resultados das eleições na Grécia no início da sessão
Reuters
07 de Maio de 2015 às 09:17
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O vermelho é a cor que domina as principais praças europeias. O espanhol Ibex 35 lidera as desvalorizações ao recuar mais de 1%. O Stoxx 600, o índice de referência na Europa, recua 0,95% e o britânico Footsie desce 0,72% em dia de eleições legislativas no país.

 

Neste escrutínio tudo estará em aberto. Os estudos de opinião conhecidos esta quarta-feira, 6 de Maio, confirmam a tendência de empate técnico. A sondagem divulgada ontem de manhã pelo YouGov mantém o Partido Conservador do actual primeiro-ministro, David Cameron, e o Partido Trabalhista, liderado por Ed Miliband, empatados com 34% das intenções de voto.

 

Também conhecidas esta quarta-feira, as sondagens do TNS e do britânico The Guardian confirmam a tendência de empate técnico. A do TNS atribui aos "tories" 33% e ao "labour" 32%, enquanto a do britânico The Guardian dá uma ligeira vantagem ao partido de Cameron (34%) face ao do seu principal rival (32,49%).

 

A convicção de que nenhum partido conseguirá formar um governo de maioria, com pelo menos 326 assentos parlamentares, parece já uma certeza. O que garante protagonismo aos partidos pequenos.

 

A Bloomberg assinala que estas eleições são as que estão envoltas em maior incerteza desde a Segunda Guerra Mundial. Os primeiros resultados, ainda com base em sondagens à boca das urnas, deverão ser conhecidos por volta das 22 horas de Lisboa. A libra segue por esta altura a perder terreno face ao euro. A divisa britânica recua 0,39% para 1,3385 euros.

 

Os 19 sectores presentes no Stoxx 600 estão em queda, sendo que as empresas ligadas ao sector mineiro são as que estão a registar pior desempenho. A luxemburguesa ArcelorMittal desce mais de 2% depois de ter revisto em baixa as perspectivas de lucros para 2015.

 

A Siemens desce 2% depois terem apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas. Os lucros das operações industriais da Siemens desceram 4,9% para 1,66 mil milhões de euros, abaixo dos 1,71 mil milhões de euros projectados pelos analistas. Para contrariar a queda na actividade, a Siemens anunciou que vai eliminar mais 4.500 empregos, o que eleva para 13.100 o número de postos de trabalho cortados desde Dezembro do ano passado.

 

O corte vai afectar cerca de 2.200 empregos na Alemanha, sendo que a nível mundial a Siemens emprega actualmente mais de 300.000 funcionários.

 

A Adecco desde mais de 4% após ter revelado que o presidente da empresa e o director financeiro vão abandonar a companhia. 

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