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Bolsas dos EUA sobem apesar de contracção superior ao esperado
Depois de dois dias de desvalorizações, Wall Street ficou no verde, apesar de o produto interno bruto norte-americano ter contraído nos primeiros três meses do ano mais do que o inicialmente previsto.
As bolsas norte-americanas fecharam em alta na sessão desta quarta-feira, 25 de Junho, contrariando a descida dos dois dias anteriores e verificando a tendência contrária à da Europa.
O indice S&P 500 ganhou 0,5% para fechar nos 1.959,51 pontos, recuperando algum terreno perdido mas sem tocar num novo máximo histórico. Já o Dow Jones manteve-se em alta, com uma valorização de 0,29% para os 16.867,51 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite conseguiu somar 0,68% para terminar nos 4.379,758 pontos.
As bolsas conseguiram terminar em alta depois de um arranque de sessão negativo. Um comportamento que foi conseguido apesar dos dados publicados pelo Departamento do Comércio norte-americano, antes da abertura do mercado, que mostram que o PIB do país contraiu 2,9% no primeiro trimestre deste ano, o que representa a maior queda dos últimos cinco anos.
A agência Bloomberg escreve que o mercado está a acreditar que o pior já ficou para trás, pelo que haverá um crescimento no segundo trimestre.
Outro relatório do Departamento de Comércio, publicado esta quarta-feira, revela que as encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos caíram 1% em Maio. As encomendas de equipamento empresarial subiram no mês passado, enquanto a procura no sector da aviação comercial caiu 4% e as encomendas de equipamento militar decresceram 31,4%.
As estimativas compiladas pela Bloomberg para as encomendas de bens duradouros oscilavam entre uma queda de 3% e uma subida de 2%.
Em termos empresariais, o destaque foi da Monsanto, empresa da área de biotecnologia, que disparou 5% para valer 126,71 dólares por acção, depois de ter melhorado as perspectivas para os resultados deste ano.