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Bolsas asiáticas descem pressionadas por retalhistas

O Nikkei perdeu terreno pela segunda sessão consecutiva pressionado pelos títulos das retalhistas que sofrem, nas vendas, as consequências do Verão ameno que se tem registado no Japão. O Nikkei deslizou 0,8%.

25 de Agosto de 2003 às 09:13
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O Nikkei perdeu terreno pela segunda sessão consecutiva pressionado pelos títulos das retalhistas que sofrem, nas vendas, as consequências do Verão ameno que se tem registado no Japão. O Nikkei deslizou 0,8%.

O Nikkei [NKY] resvalou 0,8% para os 10.276,64 pontos enquanto o Topix perdeu 0,6% para os 997,80 pontos.

O Verão ameno que se faz sentir no Japão está a prejudicar o desempenho dos títulos das empresas retalhistas que não conseguem vender os produtos relacionados com a estação do ano, nomeadamente, refrigerantes e outras bebidas.

De acordo com o Instituto de meteorologia nipónico, o Japão está a atravessar o Verão mais fresco da última década.

A Ito-Yokado, uma das maiores retalhistas nipónicas, desceu 3,5% para os 3.330 ienes (26,04 euros) depois da empresa ter revisto, em baixa, os resultados para o período de seis meses findo a 31 de Agosto. A Seven Eleven Japan, que detém a maior cadeia de lojas de conveniência do Japão, viu os seus títulos desvalorizarem 3,7% para os 3.170 ienes (24,78 euros).

A Aeon, a segunda maior retalhista nipónica, viu os seus títulos deslizarem 3,2% para os 2.870 ienes (22,44 euros) após a empresa ter diminuído em 60% as estimativas para os resultados referentes ao primeiro semestre do ano.

O verão ameno e a consequente quebra na procura de bebidas foram os motivos apresentados para a revisão em baixa dos resultados estimados.

Nas empresas de semicondutores, as declarações da Intel que apontam no sentido da recuperação do sector contagiaram as companhias asiáticas.

Na passada sexta-feira, o director financeiro da Intel afirmou que a empresa espera que as vendas relativas ao terceiro trimestre do ano cresçam 20% face ao período homólogo quando, inicialmente, a empresa esperava um aumento de 15%.

A Advantest, a maior fabricante de equipamento para testar «chips», subiu 1,7% para os 7.590 ienes (59,35 euros) enquanto a Tokyo Electron, a segunda maior fabricante mundial de «chips» e fornecedora da norte-americana Intel, subiu 1,3% para os 7.690 ienes (60,13 euros).

No entanto, a maior valorização pertenceu à NEC Electronics. As acções da unidade de semicondutores da NEC Corporation dispararam 14% para os 8.070 ienes (63,10 euros).

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