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Bolsas dos EUA em queda pressionadas pela tensão em torno da Coreia

A escalada de tensão entre os EUA e a Coreia do Norte está a deixar os investidores apreensivos, que preferem investir em activos de refúgio como o ouro ou o franco suíço e resguardarem-se do mercado de acções. As excepções são os títulos dos fabricantes de mísseis.

Reuters
10 de Agosto de 2017 às 14:35
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O Dow Jones desce 0,40% para 21.961,16 pontos, já o Nasdaq cede 0,60% para 6.314,39 pontos. O S&P500 recua 0,5%, num dia em que o índice de volatilidade atingiu o nível mais elevado desde Maio.

Depois da troca de ameaças entre a Coreia do Norte e os EUA, foi a vez do Japão e da Coreia do Sul deixarem um aviso: se Pyongyang continuar com o seu plano, enfrentará uma "forte" resposta.

Isto numa altura em que a Coreia do Norte já deixou bem claro que dentro de dias, vai estar pronta para disparar quatro mísseis em direcção à ilha de Guam, no Pacífico.

 

O extremar de posições está a deixar os investidores apreensivos, que preferem assim refugiar-se em activos como o ouro ou o franco suíço.


Os fabricantes de mísseis, como a Raytheon e a Lockheed Martin, surgem quase como uma excepção, já que estão a subir, numa altura em que o índice Dow Jones da Defesa ganha pelo oitavo dia consecutivo, atingindo novos máximos históricos.

As acções da Raytheon estão a subir 0,75% para 153,821 dólares, o que corresponde ao valor mais elevado desde que está cotada em bolsa (1980). Já a Lockeed Martin está a apreciar 0,49% para 261,161 dólares, o que também representa um máximo histórico - com as acções estarem em bolsa desde 1995.

(Notícia actualizada com mais informação)

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