O PSI-20 fechou a sessão desta terça-feira a subir 0,76% para 5.697,25 pontos, com 13 cotadas a negociar em alta e quatro em queda. A praça lisboeta acompanhou a tendência das principais praças europeias que fecharam a registar ganhos. A praça grega avançou 2,29% e o índice alemão DAX sobe 1%.

A contribuir para o sentimento positivo dos mercados também esteve a tendência de queda dos juros das dívidas públicas europeias. Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a cinco anos, chegaram mesmo a negociar com a rendibilidade mais baixa, exigida pelos investidores, desde a criação do euro.

No sector da energia, a Galp Energia, que subiu 2,75% para 12,88 euros, deu um forte contributo para que a praça lisboeta fechasse pela quinta sessão consecutiva em terreno positivo.

Ainda na energia, a EDP desceu 0,14% para 3,45 euros e a EDP Renováveis caiu 0,23% para 5,153 euros. Já a REN avançou 0,15% para 2,644 euros.

O Banif, que encerrou a sessão a subir 4,71% para 0,0089 euros, contribuiu para mais uma sessão positiva da praça lisboeta. Ainda no sector financeiro, o BCP acompanhou a tendência ao crescer 0,93% para 0,0978 euros, enquanto o BPI fechou a perder ligeiros 0,07% para 1,356 euros.

Outra cotada em destaque foi a Teixeira Duarte que alcançou uma valorização de 6,37% para 0,835 euros, num dia positivo para o sector da construção nacional. A Mota-Engil fechou a ganhar 1,25% para 4,30 euros.

A PT somou 0,14% para 1,42 euros no dia em que a ISS (Institutional Shareholder Services), associação de aconselhamento aos accionistas,recomendou que os accinoistas da operadora votem favoravelmente o único ponto da ordem de trabalhos, para que a fusão com a Oi possa prosseguir.

A outra operadora de telecomunicações nacional, a Nos, acompanhou ao subir 0,24% para 4,24 euros.

Destaque para a Impresa que disparou 11,51% para 1,298 euros, a maior subida desde o passado dia 15 de Janeiro, quando subiu mais de 17%.

Também a marcar a sessão da bolsa nacional esteve a suspensão da negociação dos títulos, já próximo do encerramento da sessão desta terça-feira, da Espírito Santo Saúde, solicitada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A CMVM decretou a suspensão da negociação dos títulos da ES Saúde até que seja prestada informação relevante sobre uma eventual oferta pública de aquisição (OPA) dos mexicanos da Angeles, segundo avançou o Diário Económico. Aquando da suspenção as acções da ES Saúde somavam 0,08% para 3,943 euros. 

(Notícia actualizada às 17h03m)