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Bolsa nacional segue a perder com pouca liquidez; PSI20 cede 1,34%

A Bolsa nacional seguia a perder, numa sessão marcada pela reduzida liquidez, com as empresas de tecnologias, media e telecomunicações (TMT) a liderarem as descidas. O PSI20 recuava 1,34% e o PSI30 deslizava 1,42%.

03 de Dezembro de 2001 às 12:51
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A Bolsa nacional seguia a perder em linha com as suas congéneres europeias, numa sessão marcada pela reduzida liquidez, com as empresas de tecnologias, media e telecomunicações (TMT) a liderarem as descidas. O PSI20 recuava 1,34% e o PSI30 deslizava 1,42%.

O PSI20 [PSI20] estava nos 7.686,38 pontos e o PSI30 marcava 3.647,78 pontos, numa altura em que o Euro Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, perdia 0,82% para os 3.541,97 pontos.

A liquidez da praça nacional, em termos de valor, situava-se nos 20 milhões de euros (4 milhões de contos).

«A nossa Bolsa está com muito pouca liquidez hoje, já que está a haver algum ajuste depois de sexta-feira ter sido um dia de fecho de fundos e que por isso levou a uma liquidez mais elevada», segundo adiantou um operador ao Negocios.pt.

A Portugal Telecom [PLTM] resvalava 2% para os 8,34 euros (1.672 escudos), enquanto as suas participadas também seguiam a descer, com a PT Multimédia [PTM] a resvalar 0,66% para os 7,50 euros (1.504 escudos) e a PTM.com a cair 2,22% para os 1,76 euros (353 escudos).

A PTM reforçou a sua posição no capital da PTM.com para os 98,7%, após a oferta pública de troca (OPT) sobre os títulos desta última, cujos resultados foram divulgados hoje em Sessão Especial de Bolsa. O presidente da PTM, Ançã Henriques, reiterou a intenção de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) potestativa sobre a PTM.com, no prazo de seis meses.

A Vodafone Telecel [TLE] desvalorizava 2,87% para os 8,46 euros (1.696 escudos), enquanto a Sonae.com [SNC], que controla a operadora móvel Optimus, cedia 3,17% para os 3,05 euros (611 escudos). Segundo a Instituto das Comunicações de Portugal (ICP), a portabilidade dos números entre os operadores móveis passará a estar disponível a partir de 1 de Janeiro de 2002.

A Impresa [IPR], grupo de media de Pinto Balsemão, descia 1,72% para os 2,29 euros (459 escudos), enquanto a Cofina [COFI], que também detém activos no sector de media, registava uma queda de 2,24% para os 2,18 euros (437 escudos).

Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] derrapava 1,96% para os 4,50 euros (902 escudos), e o BPI [BPIN] desvalorizava 1,24% para os 2,39 euros (479 escudos).

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] recuava 1,17% para os 2,53 euros (507 escudos), depois de na sexta-feira a Entidade Reguladora do Sector Eléctrico [ERSE] ter aprovado um aumento médio das tarifas de electricidade de 2,2% em 2002, acima da proposta inicial de um acréscimo de 1,4%.

No grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [SON] resvalava 2,6% para os 0,75 euros (150 escudos), com mais de dois milhões de acções negociadas, enquanto a distribuidora Modelo Continente [MCON] caía 2,44% para os 1,60 euros (321 escudos).

A Portucel [PTCL] seguia a em contra-ciclo com o mercado, ao avançar 1,75% para os 1,16 euros (233 escudos), tal como a cimenteira Semapa [SEMA], cujas acções valorizavam 1,56% para os 4,57 euros (916 escudos).

Nas restantes Bolsas europeias, o DAX [DAX], de Frankfurt, descia 1,31% para os 4.924,76 pontos, com a operadora Deutsche Telekom a perder 2,72% para os 18,63 euros (3.735 escudos).

O CAC [CAC], de Paris, deslizava 0,73% para os 4.43,17 pontos, arrastado pela France Telecom, que registava uma queda de 1,41% para os 43,48 euros (8.717 escudos).

Na Bolsa de Madrid, o IBEX [IBEX] marcava 8.196,50 pontos, com a Telefónica a ceder 2,98% para os 14,64 euros (2.935 escudos) e a sua participada Terra Lycos a recuar 3,86% para os 8,97 euros (1.798 escudos).

O FTSE [UKX] londrino caía 0,4% para os 5.182,60 pontos. A empresa de telecomunicações Marconi descia 2,29% para cotar nas 0,34 libras (0,54 euros ou 108 escudos), tendo estas acções perdido mais de 95% do seu valor em Bolsa nos últimos 12 meses.

Em Amesterdão, o AEX desvalorizava 1,25% para os 486,53 pontos, com a Philips, maior fabricante europeia de equipamentos electrónicos, a descer 1,31% para os 30,10 euros (6.035 escudos).

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