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Bolsa nacional em queda ligeira pressionada pela Galp e BPI
O principal índice da bolsa nacional arrancou a sessão em terreno negativo, caindo menos de 0,10%. Entre as restantes praças europeias o sentimento é igualmente de perdas ligeiras.
A bolsa nacional arrancou a sessão em queda ligeira. O PSI-20 cede 0,08% para os 5.681,98 pontos, com seis empresas em alta, sete em queda e cinco inalteradas. Entre as restantes praças europeias, para já, o sentimento é igualmente de perdas ligeiras.
A questão da Grécia continua a captar a atenção dos investidores. O encontro dos ministros das Finanças do euro (Eurogrupo) desta segunda-feira foi breve e um novo encontro vai realizar-se amanhã, 11 de Março. O Negócios escreve esta terça-feira que o debate sobre a Grécia no Eurogrupo foi curto e a mensagem também. Com os cofres do Estado quase vazios, Atenas não pode perder mais tempo, pelo que as "verdadeiras" negociações, como lhes chamou o presidente do Eurogrupo, sobre o novo pacote de reformas que Atenas se propõe executar irão arrancar amanhã entre os representantes do Governo grego e das três instituições da troika.
Por cá, a penalizar o comportamento da praça nacional estão os títulos da Galp Energia e do BPI. A petrolífera arrancou a sessão a perder 0,54% para 10,19 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a cair. O West Texas Intermediate desce 0,26% para 49,87 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte recua 0,63% para 58,16 dólares por barril.
Ainda na energia, a EDP soma 0,15% para 3,338 euros e a EDP Renováveis cede 0,05% para 6,04 euros. A REN desce 0,47% para 2,753 euros.
Na banca, o BPI iniciou a sessão a descer 0,40% para 1,50 euros. O Negócios, na edição desta terça-feira, revela que o impasse nas posições dos dois maiores accionistas do BPI sobre o futuro do banco ameaça deixar o BPI de fora da corrida ao Novo Banco. CaixaBank e Isabel dos Santos mostram desinteresse pela operação. Mas a gestão ainda não decidiu se faz oferta não vinculativa.
Além disso, o BPI está em negociações para reforçar no moçambicano BCI. No relatório do BPI, divulgado no passado dia 5 de Março, sobre a oferta pública de aquisição anunciada pelo CaixaBank, o banco português fala, quando se refere ao moçambicano BCI, em "valores oferecidos numa negociação actualmente em curso".
Esta segunda-feira, 9 de Março, na sequência da solicitação feita pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI vem esclarecer o que significa a referência "negociação em curso", onde se entende que o banco português está comprador de mais acções do BCI.
Já o BCP arrancou inalterado nos 8,78 cêntimos e o Banif soma 2,78% para 0,0074 euros.
No retalho, a Jerónimo Martins somam 0,05% para 10,96 euros e a Sonae cede 0,22% para 1,336 euros. Foi esta segunda-feira comunicado ao mercado, através de um comunicado emitido pela empresa para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), que Belmiro de Azevedo não vai candidatar-se ao cargo de "chairman" da Sonae SGPS.
Paulo Azevedo é proposto para ocupar este cargo. Quanto à pasta de CEO, Belmiro propõe que Paulo Azevedo e Ângelo Paupério sejam co-CEO. Belmiro de Azevedo, que foi o líder histórico da Sonae nas últimas quatro décadas, apesar de 2007 ter passado a ser "chairman" na holding que reúne, entre outros, activos como os hipermercados Continente, a operadora de telecomunicações Nos e o jornal Público, vai sair da administração da SGPS. Nesse ano, a presidência executiva passou a ser função do seu filho, Paulo Azevedo.
Em destaque pela positiva está ainda a PT SGPS, que avança 0,71% para 70,9 euros. Ontem foi revelado que a PT SGPS deixa de estar cotada em Nova Iorque. O conselho de administração da Portugal Telecom SGPS aprovou a retirada de negociação dos seus American Depositary Shares (ADS) bolsa de Nova Iorque (NYSE), informou a empresa em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Nos desce 0,52% para 5,988 euros.
(Notícia actualizada pela última vez às 8h27)