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Bolsa nacional cai perto de 0,5% penalizada pela banca

Numa sessão marcada por alguma volatilidade, a praça lisboeta terminou o dia a negociar no vermelho pressionada pelas perdas da banca e da Nos. Tanto o BCP como o BPI recuaram mais de 3%, enquanto a Nos deslizou acima de 1%.

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30 de Dezembro de 2015 às 16:42
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O PSI-20 fechou a sessão bolsista desta quarta-feira, 30 de Dezembro, a ceder 0,37% para 5.317,67 pontos, com nove cotadas a negociar em queda, sete em alta e uma inalterada. A bolsa nacional seguiu a tendência de perdas registada pelas principais praças europeias, naquele que foi o último dia completo de negociação bolsista de 2015.

 

No plano nacional foi a banca o sector que mais contribuiu para a performance negativa do PSI-20. O BCP desvalorizou 3,21% para 0,0483 euros, acompanhado pelo BPI que perdeu 3,35% para 1,097 euros.

 

O comportamento do sector financeiro nacional verificou-se depois de ontem ter sido anunciado o procedimento que irá enquadrar a capitalização do Novo Banco, detido pelo Fundo de Resolução que, por sua vez, é composto pelos bancos nacionais.

 

A fórmula definida pelo Banco de Portugal passa pela transferência de 1.985 milhões de euros em obrigações seniores do Novo Banco para o BES.

 

Ontem, a instituição liderada por Carlos Costa deu ontem aos maiores bancos portugueses, entre os quais se contam o BPI e o BCP, o prazo de um ano para a constituição de uma reserva adicional de capital.

 

Também a Nos penalizou a praça lisboeta ao recuar 1,10% para 7,299 euros, isto depois de a operadora de telecomunicações ter ontem chegado a acordo com o Sporting para a aquisição dos direitos televisivos dos jogos em casa para a Liga, num negócio avaliado em 446 milhões de euros.

 

Antes a empresa liderada por Miguel Almeida já havia chegado a acordo com o Benfica, num negócios cujo valor global é de 400 milhões de euros.

Nota negativa também para a Teixeira Duarte que deslizou 2,59% para 0,339 euros, o que representa o valor mais baixo desde 2013. A Mota-Engil seguiu a tendência ao ceder 1,73% para 1,874 euros.

 

O destaque pela positiva vai para o sector energético, que impediu uma desvalorização mais acentuada da praça lisboeta. A EDP Renováveis somou 0,52% para 7,137 euros, um máximo desde Outubro de 2009.

 

Também a EDP ganhou 0,37% para 3,297 euros, no dia seguinte à cotada liderada por António Mexia ter anunciado um encaixe de 100 milhões de euros com a venda de parte do défice tarifário deste ano.

 

Nota ainda para a Galp Energia que subiu 0,23% para 10,79 euros.


(Notícia actualizada às 16:51)

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