O PSI-20 desce 0,02% para os 5.316,52 pontos, com sete cotadas em alta e as restantes dez em queda. Na Europa, a tónica da última sessão do ano é também negativa, com o índice de referência, o Stoxx 600, a preparar-se para registar o pior mês de Dezembro desde 2002. Alguns mercados como o da Alemanha, Suíça e Itália estão encerrados e o volume está 80% abaixo da média dos últimos 30 dias.

Por cá, o volume negociado está também muito abaixo da média. Foram transaccionadas mais de 29 milhões de acções, o que compara com os mais de 500 milhões de títulos que trocaram de mãos por dia, nos últimos seis meses. Ainda assim supera o número de acções negociadas no passado dia 24 de Dezembro: 25,26 milhões.

As empresas do sector da construção destacam-se nas perdas. A Teixeira Duarte cai 2,36% para os 0,331 euros, o valor mais baixo desde 31 de Dezembro de 2012. Já a Mota-Engil recua 0,32% para os 1,868 euros. A empresa anunciou, esta semana, os resultados do aumento de capital, no qual a família Mota reforçou s a sua posição para mais de 62% no capital da empresa.

Também a Jerónimo Martins contribui para este desempenho, com uma desvalorização de 0,83% para os 11,99 euros. Ainda no sector do retalho, a Sonae SGPS recua 0,47% para os 1,051 euros.

Entre as quedas mais expressivas da sessão destacam-se a Pharol e a Nos. A primeira cai 1,09% para os 0,272 euros, enquanto a dona da TV Cabo cede 1,08% para os 7,22 euros, depois ter anunciado um acordo com mais oito clubes da Liga Portuguesa para a compra dos direitos televisivos.

Na banca, a tónica é positiva. O BCP soma 0,41% para os 0,0485 euros e o BPI valoriza 0,46% para os 1,102 euros. E também a energia trava uma queda mais acentuada da bolsa nacional. A EDP sobe 0,42% para os 3,311 euros e a EDP Renováveis valoriza 1,49% para os 7,243 euros, estando a negociar em máximos de Outubro de 2009. A Galp Energia sobe 0,46% para os 10,84 euros.