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Lisboa fecha a semana no vermelho. Mota-Engil volta a pressionar
O índice nacional registou perdas menos expressivas do que as principais praças europeias, com a Mota-Engil a cair perto de 5%, elevando as perdas semanais para quase 20%. Grupo EDP impediu maiores quedas para o PSI.
A bolsa de Lisboa fechou a última sessão da semana em baixa, em linha com as suas congéneres europeias. Ainda assim, as perdas foram menos expressivas no PSI do que no resto da Europa.
Durante o dia de hoje, os índices foram pressionados pelos dados do emprego dos EUA, referentes ao mês de agosto, e que ficaram abaixo das expectativas.
Esta sexta-feira, o índice de referência nacional, o PSI, cedeu 0,33%, para os 6.719,18 pontos.
Com a maior desvalorização esteve a Mota-Engil, que perdeu 4,57%, sendo que o preço por ação se fixa agora nos 2,504 euros. Os receios sobre o crescimento global e a aposta do short seller Muddy Waters Capital na queda das ações terão contribuído para a perda acentuada dos títulos nos últimos dias. Desde o início da semana, a cotação da empresa caiu quase 20%.
Seguiu-se o BCP, que recuou 1,58%, para os 0,4047 euros por ação. Já a Galp cedeu 1,44%, para os 17,46 euros por ação, um dia depois de o banco de investimento Alpha-Value ter cortado o preço-alvo da petrolífera - ainda que tenha mantido a recomendação de "comprar".
Entre os principais avanços, a EDP cresceu 1,05%, para os 4,029 euros por ação, seguida da EDP Renováveis, que avançou 0,72%, para os 15,38 euros. Já os CTT ganharam 0,56%, para os 4,46 euros.