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BES fecha a ganhar mais de 2,50% no dia em que o Citi recomendou comprar as acções

Os títulos do BES recuperaram face à desvalorização da última sessão, tendo avançado 2,70% no dia em que o Citi manteve a recomendação das acções do banco em “comprar”. Paulo Portas anunciou que os reguladores de Angola e Portugal estão a trabalhar em conjunto no BES.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Julho de 2014 às 17:30
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A sessão desta terça-feira significou um dia de menor volatilidade do que ontem para as acções do BES. A flutuação variou entre uma subida de 5,41% e uma queda de 1,71%, tendo as acções do BES encerrado a valorizar 2,70% para 41,8 cêntimos. Além da menor volatilidade, os títulos do banco liderado por Vítor Bento conseguiram recuperar algum do terreno perdido, mantendo-se no entanto com um valor inferior ao do fecho da semana passada.      

 

Apesar de o banco ter anunciado o adiamento da apresentação dos resultados relativos ao primeiro semestre para o próximo dia 31 de Julho, isto numa altura em que as questões que envolvem a instituição bancária são muitas.

 

Em causa estão as perdas que o banco deverá assumir devido aos problemas financeiros que várias empresas do Grupo Espírito Santo (GES) estão a atravessar. O banco já revelou que tem uma almofada de capital superior à exposição directa e dos clientes de retalho ao GES.

 

Primeiro foi o Citi a manter a recomendação do BES em "comprar", e depois foi Paulo Portas a anunciar que os bancos centrais de Portugal e Angola estão a cooperar conjuntamente no BES, tendo ainda acrescentado confiar "nas medidas de estabilização que saberão encontrar".

 

Talvez como resultado desta notícias, as acções do BES acabaram por beneficiar de um sentimento mais favorável na praça lisboeta ao longo desta segunda-feira, com o valor por acção a aproximar-se do valor de fecho da passada sexta-feira que se situou nos 42 cêntimos.

 

Ao longo do dia também o número de acções negociadas acabou por se aproximar da média diária dos últimos seis meses, denotando a menor propensão dos investidores para negociar os títulos do BES. Ao longo da sessão foram negociadas pouco mais de 35,6 milhões de acções, contra a média diária, no último meio ano, de cerca de 32,7 milhões. Esta segunda-feira tinham trocado de mãos aproximadamente 62 milhões de títulos.

 

A aparente acalmia face à estabilidade do BES também contribuiu para que a desvalorização bolsista do banco tenha atenuada a quebra, desde o início do ano, para 55,49%.

 

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