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BCP fecha acima dos 15 cêntimos e fixa máximo de 27 meses

As acções do banco liderado por Nuno Amado alcançaram um novo máximo de Setembro de 2011. A valorização das acções superou os 100%, desde o início do ano, com os títulos a fecharem acima dos 15 cêntimos.

18 de Dezembro de 2013 às 18:17
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As acções do BCP valorizaram 3,65% para 0,151 euros por acção e fixaram um novo máximo nos 0,1518 euros por acção, ao apreciarem 4,20%. O banco tocou um máximo de dia 6 de Setembro de 2011 e mais do que duplicou a cotação face ao início do ano. A valorização acumulada face ao final de 2012 é de 101,3%.

 

O banco tem vindo a ser objecto de revisões em alta das estimativas pelos analistas, que incorporam as expectativas de uma reestruturação do negócio em Portugal e as notícias positivas relativamente ao potencial reembolso ao Estado dos três mil milhões de euros em obrigações contingentes convertíveis (os chamados CoCos).

 

Na terça-feira, 17 de Dezembro, o Fidentiis emitiu uma nota de análise em que subiu o preço-alvo do BCP de um intervalo de preços com valor médio de 8,5 cêntimos para 18,5 cêntimos. Esta quarta-feira, 18 de Dezembro, foi o BBVA a aumentar o justo-valor que atribui aos títulos de 15 para 19 cêntimos.

 

Ambos os bancos de investimento recomendam “comprar” as acções e acreditam que o BCP vai conseguir reembolsar o Estado até Junho de 2017, altura em que as CoCo’s se transformam em acções ordinárias se não forem liquidadas pela instituição. A previsão de que o banco irá evitar a transformação das obrigações em acções diminui o risco de diluição para os accionistas do banco.

  

Na quarta-feira da semana passada, dia 11 de Dezembro, as acções do Banco Comercial Português alcançaram um máximo de Setembro de 2011, ao negociarem acima dos 15 cêntimos e acumulando a maior valorização da sua história em bolsa. Na quinta-feira, 12, o Caixa Banco de Investimento emitiu uma nota de análise em que estimou o impacto da contabilização de créditos fiscais para o rácio “core Tier one” em 1,2 mil milhões de euros.

 

Caso Portugal adopte a prática que reina em Espanha e Itália, os bancos nacionais poderão contar os activos no balanço por impostos diferidos como activos elegíveis para os rácios de solvabilidade. Para o banco, este seria um “passo de gigante” no reembolso do empréstimo estatal, concluiu o Caixa BI.

 

(Correcção: 9 de Junho de 2011 passou a ser 6 de Setembro de 2011. Onde estava máximo de 30 meses passou a estar máximo 27 meses. Dois anos e meio foi corrigido para mais de dois anos)

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