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BCP e Galp mantêm bolsa nacional em terreno negativo

A bolsa nacional acompanha a tendência negativa das principais praças europeias numa altura em que os investidores estão de olhos postos em Atenas. A Galp e o BCP deslizam quase 1% e são as cotadas que mais pressionam o PSI-20.

Miguel Baltazar/Negócios
29 de Maio de 2015 às 13:43
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A bolsa nacional, que iniciou a sessão em queda, mantém-se em terreno negativo, com o PSI-20 a perder 0,36% para 5.910,56 pontos. Das 18 empresas que compõem o principal índice da bolsa portuguesa, 11 estão em queda, cinco em alta e duas inalteradas.

 

Lisboa acompanha, desta forma, a tendência negativa das principais praças europeias, numa altura em que os investidores estão atentos aos desenvolvimentos das negociações entre Atenas e os credores. O Stoxx 600 desce 0,51% para 404,75 pontos.

 

Na bolsa nacional, o BCP e a Galp Energia são as cotadas que mais pressionam. O banco liderado por Nuno Amado desvaloriza 0,81% para 8,62 cêntimos enquanto a petrolífera cai 0,88% para 10,715 euros. A Eni, que já não tinha acções da Galp Energia, foi ao mercado recomprar antecipadamente as obrigações convertíveis em títulos da petrolífera portuguesa, numa operação em que recuperou já (em vez de apenas em Novembro) títulos equivalentes a 4% do capital.

 

Esta manhã, a Galp Energia anunciou ao mercado que a perfuração realizada confirmou o potencial de petróleo e a extensão para norte da descoberta de Carcará, na Bacia de Santos.

 

Ainda na energia, a EDP Renováveis sobe 0,96% para 6,629 euros, a EDP ganha 0,25% para 3,584 euros e a REN desce 0,84% para 2,702 euros.

 

A pressionar o PSI-20 estão ainda a Sonae, com uma descida de 1,77% para 1,218 euros e a Altri, que desvaloriza 3,45% para 3,941 euros.

 

Com perdas acentuadas segue também a Mota-Engil, que desliza 3,83% para 2,51 euros. A sua congénere do sector da construção, a Teixeira Duarte, negoceia inalterada em 61,5 cêntimos, no dia em que apresenta as suas contas ao mercado. O BPI Equity Research estima que as receitas tenham caído 1% face ao ano anterior para os 353 milhões de euros, enquanto o EBITDA deverá ter diminuído 27% para 52 milhões de euros.

 

Além do grupo EDP, a evitar maiores perdas da bolsa nacional estão a Nos e a PT SGPS. A Nos ganha 0,86% para 6,82 euros e a PT SGPS sobe 0,4% para 50,2 cêntimos.

 

A empresa anunciou esta quinta-feira, após o fecho do mercado, que registou um prejuízo de 43 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Este número representa um agravar dos prejuízos reexpressos de 14,7 milhões de euros registados no primeiro trimestre de 2014.

Esta sexta-feira os accionistas da PT SGPS vão votar a alteração do nome da sociedade para PHarol bem como os nomes dos novos administradores. A partir de Julho a nova PT SGPS vai também mudar a sua sede social para as Amoreiras, abandonando o edifício histórico em Picoas.

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