A bolsa nacional inverteu a tendência do início da sessão e segue a negociar em terreno positivo, com o PSI-20 a subir 0,42% para 6.945,64 pontos. Das 20 cotadas que compõem o índice, 11 estão em queda, sete em alta e duas negoceiam inalteradas.

Lisboa contraria, assim, a tendência negativa das principais praças europeias que estão a ser pressionadas pela escalada de violência no Médio Oriente. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600 perde 0,67%.

Por cá, o grande responsável pela reviravolta na praça de Lisboa foi o BCP que, depois de ter iniciado a sessão com uma desvalorização de 9,15%, dispara agora 7,89% para 0,171 euros.

As acções do banco de Nuno Amado foram suspensas ontem à tarde, altura em que corriam rumores de que o banco se preparava para anunciar muito em breve o aumento de capital. A confirmação chegou só à noite, quando o banco emitiu um comunicado onde anunciava a realização de um aumento de capital de 2.250 milhões de euros, que vai permitir reduzir o apoio estatal para 350 milhões até ao final do ano.

O optimismo dos investidores estende-se agora às restantes cotadas do sector financeiro, estando o BES a valorizar 0,39% para 0,773 euros, o BPI a somar 0,65% para 1,55 euros e o ESFG a subir 4,17% para 2,349 euros. Já o Banif segue inalterado em 0,0097 euros.

A contribuir para os ganhos do PSI-20 está ainda a Portugal Telecom, que sobe 0,32% para 2,82 euros, numa altura em que a sua congénere, a Zon Optimus, perde 0,52% para 4,79 euros.

Na energia, a tendência é negativa, à excepção da REN, que soma 0,15% para 2,719 euros. No restante sector, a Galp Energia cai 0,11% para 13,605 euros, a EDP desliza 0,16% para 3,734 euros e a EDP Renováveis perde 0,71% para 5,425 euros.

A evitar maiores ganhos do principal índice nacional estão, igualmente, as cotadas do sector do retalho, com a Jerónimo Martins a ceder 0,9% para 12,085 euros e a Sonae a perder 0,74% para 1,208 euros, tal como a Mota-Engil, que tomba 1,76% para 5,8 euros por acção.