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Auditor externo determina contrapartida que compromete saída de bolsa da Cipan
Os espanhóis da Suan Farma ofereceram 28,14 cêntimos por acção aos accionistas minoritários da Cipan para retirar a empresa de bolsa. Disseram na altura que se houvesse uma auditoria externa que estabelecesse uma contrapartida superior a saída de bolsa da empresa da área dos medicamentos ficaria comprometida. E o auditor fixou um valor quase 17% acima.
A Suan Farma, através da Lusosuan, ofereceu 28,14 cêntimos pelas acções que estão nas mãos dos minoritários que, na assembleia-geral de 6 de Março não votaram favoravelmente à perda da qualidade de sociedade aberta da Cipan (ou que não estiveram presentes).
Quando lançaram o pedido de retirada de bolsa da Cipan, e anunciou a contrapartida de 28,14 cêntimos por acção, os espanhóis deixaram logo um aviso: a operação cairia caso a CMVM convocasse um auditor que determinasse um preço superior.
E esta terça-feira, 15 de Maio, foi conhecida a decisão do auditor: "tendo em conta as análises efectuadas, somos de opinião que a oferta de aquisição se deverá realizar ao preço de 0,329 euros".
Ou seja, o auditor independente fixou como contrapartida um valor que está praticamente 17% acima do preço oferecido pelos espanhóis, que assim não deverão avançar com a oferta.