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António Mota: “Enquanto não nos esquecermos da Mota-Engil África não vamos fazer novas operações de bolsa”

António Mota afasta novas operações de bolsa para já, recordando o caso da Mota-Engil África.

Ana Brígida/Negócios
06 de Novembro de 2017 às 18:21
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A Mota-Engil não pretende realizar nos próximos tempos novas operações de bolsa. António Mota, presidente da construtora, afasta a possibilidade de explorar novos mercados, através da dispersão de capital da Mota-Engil África ou Mota-Engil América Latina.

 

"Não há intenção nesta altura de fazer operações de bolsa", adiantou António Mota, questionado sobre a possibilidade da companhia explorar novos mercados. A falar na sessão de comemoração dos 30 anos da Mota-Engil em bolsa, o presidente da empresa adiantou que a cotada já fez essa tentativa, através da dispersão de capital da Mota-Engil África, na bolsa de Amesterdão, mas essa operação não teve sucesso.

 

A unidade africana da construtora estreou-se na bolsa de Amesterdão em Novembro de 2014, mas a companhia acabaria por decidir retirar a empresa um ano depois devido à forte queda das acções. E esta experiência ainda está fresca na memória dos accionistas da Mota-Engil.

 

Ainda que admita que poderá fazer sentido ter uma Mota-Engil África ou uma Mota-Engil América Latina cotadas em bolsa, António Mota adiantou que "enquanto não nos esquecermos da Mota-Engil África, não (vamos fazer novas operações de bolsa)".

 

Em relação à sua experiência no mercado de capitais português, António Mota argumentou que se a empresa não estivesse cotada provavelmente não haveria uma Mota-Engil tal como a conhecemos hoje. O presidente da construtora refere ainda que é positivo estar em bolsa e é preciso trazer mais empresas para o mercado. "A bolsa portuguesa está com dimensão deficiente face ao que deveria ser", concluiu.

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