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Três décadas de Mota-Engil em bolsa

A Mota-Engil assinala, esta segunda-feira, 30 anos no mercado de capitais português. Em 2017, a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins mais do que duplica a sua cotação.

PH.BOUTEFEU
06 de Novembro de 2017 às 16:35
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Não teve sempre o mesmo nome, nem tão pouco a mesma cotação bolsista. Mas, a Mota-Engil comemora esta segunda-feira, 6 de Novembro, três décadas no mercado de capitais português. A construtora portuguesa estreou-se na bolsa lisboeta com uma capitalização bolsista de 156 milhões de euros. Trinta anos depois é uma das histórias de sucesso no PSI-20.

"Faz-se público que foram admitidas à cotação no mercado oficial, 2.700.000 acções do valor nominal de 1.000 escudos cada uma da Mota & Companhia, S.A. e representadas por títulos de 1, 5, 10, 20, 50, 100 e 500 acções". Podia ler-se no aviso emitido pela bolsa de Lisboa, no dia 5 de Novembro de 1987. Trinta anos depois e várias operações de fusões e aquisições, "stock split" e OPA potestativas, a Mota & Companhia e a Engil convergiram todas na actual Mota-Engil, uma das históricas da praça nacional.

Segundo a informação divulgada pela Euronext Lisbon, numa cerimónia de comemoração da estreia da Mota & Companhia em bolsa, a capitalização bolsista da empresa era de 156 milhões de euros, em 1987, um valor que compara com os actuais 831 milhões. Segundo a gestora da bolsa de Lisboa, para os anos anteriores à fusão entre a Mota & Companhia e a Engil, optou-se pela soma simples das capitalizações das empresas.

Liderada pela família Mota, a Mota-Engil é uma das empresas que mais sobe em 2017. A construtora valoriza mais de 114% este ano, suportada pelas melhores perspectivas para a sua actividade e pela descida do prémio de risco do país. 

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