Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Alta do petróleo e máximo da Amazon impulsionam Wall Street

As bolsas dos EUA fecharam pouco alteradas, com a valorização das cotadas do sector energético a compensar a descida do sector financeiro.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
29 de Março de 2017 às 21:18
  • ...

Os índices accionistas norte-americanas encerraram a sessão com direcções distintas e fracas oscilações, num dia em que a Amazon se destacou ao marcar um novo máximo histórico, tendo sido a cotada que mais impulsionou o S&P500 e o Nasdaq.

 

O Dow Jones (onde a retalhista online não está presente) marcou a nona sessão em dez no vermelho, fechando com uma queda de 0,2% para 20.659,32 pontos. O Nasdaq valorizou 0,38% para 5.897,5 pontos e o S&P500 avançou 0,09% para 2,360,5 pontos.

 
Numa sessão marcada pelo arranque do Brexit, também as bolsas europeias fecharam o dia com fracas oscilações.

O sector energético foi o que mais impulsionou os índices, continuando a beneficiar com a alta dos preços do petróleo. O WTI em Nova Iorque valoriza 2,17% para 49,42 dólares, após os dados das reservas nos EUA terem mostrado uma subida inferior ao estimado pelos analistas.

 

Em reacção, as acções da Exxon avançaram 0,24%. Um ganho que anulou o desempenho negativo do sector financeiro, que tem sido dos mais castigados com as expectativas mais reduzidas sobre a capacidade de Donald Trump implementar as promessas efectuadas na campanha eleitoral, sobretudo o agressivo corte de impostos às empresas. O Goldman Sachs desvalorizou 0,4% e o JPMorgan caiu 0,44%.

 

A Amazon foi a estrela da sessão, fechando com uma valorização de 2,14% para 874,32 dólares que colocou a cotação das acções num novo máximo histórico.

 

A Reuters assinala que os investidores estão já focados nos resultados do trimestre que termina esta semana. "O risco político aumentou … mas os dados económicos permanecem sólidos, pelo que a época de resultados deve ser boa", afirmou Walter Todd, chief investment officer da Greenwood Capital.

 

Ver comentários
Saber mais Amazon Goldman Sachs Nasdaq Donald Trump
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio