Notícia
Alta do petróleo e máximo da Amazon impulsionam Wall Street
As bolsas dos EUA fecharam pouco alteradas, com a valorização das cotadas do sector energético a compensar a descida do sector financeiro.
Os índices accionistas norte-americanas encerraram a sessão com direcções distintas e fracas oscilações, num dia em que a Amazon se destacou ao marcar um novo máximo histórico, tendo sido a cotada que mais impulsionou o S&P500 e o Nasdaq.
O Dow Jones (onde a retalhista online não está presente) marcou a nona sessão em dez no vermelho, fechando com uma queda de 0,2% para 20.659,32 pontos. O Nasdaq valorizou 0,38% para 5.897,5 pontos e o S&P500 avançou 0,09% para 2,360,5 pontos.
Numa sessão marcada pelo arranque do Brexit, também as bolsas europeias fecharam o dia com fracas oscilações.
O sector energético foi o que mais impulsionou os índices, continuando a beneficiar com a alta dos preços do petróleo. O WTI em Nova Iorque valoriza 2,17% para 49,42 dólares, após os dados das reservas nos EUA terem mostrado uma subida inferior ao estimado pelos analistas.
Em reacção, as acções da Exxon avançaram 0,24%. Um ganho que anulou o desempenho negativo do sector financeiro, que tem sido dos mais castigados com as expectativas mais reduzidas sobre a capacidade de Donald Trump implementar as promessas efectuadas na campanha eleitoral, sobretudo o agressivo corte de impostos às empresas. O Goldman Sachs desvalorizou 0,4% e o JPMorgan caiu 0,44%.
A Amazon foi a estrela da sessão, fechando com uma valorização de 2,14% para 874,32 dólares que colocou a cotação das acções num novo máximo histórico.
A Reuters assinala que os investidores estão já focados nos resultados do trimestre que termina esta semana. "O risco político aumentou … mas os dados económicos permanecem sólidos, pelo que a época de resultados deve ser boa", afirmou Walter Todd, chief investment officer da Greenwood Capital.