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Wall Street dá continuidade aos ganhos. S&P 500 e Dow Jones em máximos de fecho
Os principais índices do lado de lá do Atlântico encerraram a primeira sessão da semana em terreno positivo, mantendo o bom momento das bolsas após o corte de juros pela Fed em 50 pontos base.
Os principais índices em Wall Street encerraram em alta com os investidores a procurarem dar continuidade aos ganhos da semana passada. Ao mesmo tempo, transitaram as atenções de um alívio da política monetária pela Reserva Federal para o caminho futuro das taxas diretoras.
A sustentar a valorização desta segunda-feira estiveram ainda comentários de presidentes de várias Fed regionais dos EUA, nomeadamente Raphael Bostic, Neel Kashkari e Austan Goldsbee, que mostraram otimismo relativamente a novos cortes de juros pelo banco central norte-americano.
Ainda a sustentar a subida estiveram dados da atividade das empresas do lado de lá do Atlântico que permaneceram estáveis em setembro, enquanto o preço médio para os bens e serviços aumentou à velocidade mais rápida em seis meses. Esta aceleração poderá, em última instância, sinalizar uma subida da inflação nos próximos meses.
O S&P 500 somou 0,28% para os 5.718,57 pontos - o valor de fecho mais alto de sempre -, enquanto o Nasdaq Composite avançou 0,14% para 17.974,27 pontos. O Dow Jones ganhou 0,15% para 42.124,65 pontos, terminando a sessão em máximos de fecho, após ter alcançado um novo recorde intradiário nos 42.190,05 pontos.
A decisão de cortar juros em 50 pontos base pelo banco central norte-americano levou a ganhos nos índices dos EUA, levando a uma inversão de uma tendência histórica, em que setembro é normalmente um mês mais fraco para o mercado acionista.
Entre os principais movimentos de mercado, a Intel subiu mais de 3%, depois de a Bloomberg ter avançado que o fundo de investimento Apollo está a estudar um investimento de cinco mil milhões de dólares na fabricante de "chips". Isto depois de na sexta-feira o Wall Street Journal ter revelado que a Qualcomm também terá feito uma oferta à Intel com vista a uma aquisição da companhia.
Por seu lado, a General Motors perdeu 1,72%, depois de os analistas da Bernstein terem revisto em baixa a recomendação para as ações da fabricante automóvel de "outperform" para "market perform".
"Penso que os investidores ainda estão numa atitude de esperar para ver se, de facto, uma aterragem suave é o resultado mais provável", afirmou à Reuters Sam Stovall, estratega-chefe da CFRA Research.
As atenções centram-se agora no índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês) - conhecido por ser o indicador favorito da Fed norte-americana para medir a inflação - que será divulgado na sexta-feira.