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Ações da banca norte-americana comemoram passagem nos testes de stress

As 23 instituições financeiras incluídas nestes testes de stress mostraram que teriam solidez financeira num cenário de recessão severa e de turbulência no mercado imobiliário, ao mesmo tempo que continuariam a conceder crédito. As ações dos pesos pesados do setor somam entre mais de 1% e mais de 3%.

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As ações dos maiores bancos dos EUA negoceiam em alta depois dos resultados positivos nos testes de stress levados a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

As ações do grupo Charles Schwab, que registou os melhores resultados no teste de stress, arrecadam 2,1%.

Destaque ainda para os títulos do Goldman Sachs, que somam 3,35 %, do Morgan Stanley, que valorizam 1,17%, e do Bank of America - que crescem 2,10%.

As 23 instituições financeiras incluídas nestes testes de stress mostraram que teriam solidez financeira num cenário de recessão severa e de turbulência no mercado imobiliário, ao mesmo tempo que continuariam a conceder crédito a empresas e particulares, anunciou a Fed nesta quarta-feira.

Todos os bancos escrutinados revelaram ter capacidade para manter os níveis mínimos de capital, apesar das perdas agregadas, estimadas em 541 mil milhões de dólares, previstas para este grupo de 23.

Apesar de estes resultados abrirem a porta a dividendos mais elevados e recompras de ações, os analistas citados pela Reuters estão pessimistas relativamente a estas possibilidades.

Os especialistas da RBC Capital Markets, por exemplo, defendem que apesar da demonstração de resiliência dos pesos pesados da banca norte-americana, as equipas de gestão vão continuar a ser prudentes, tendo em conta os mais recentes episódios de turbulência nos EUA.

"Tendo a mais recente crise bancária levado os bancos a adotarem um perfil mais conservador, vemos recompras de ações limitadas para o resto de 2023", defende a RBC.
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