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Acionistas da Tesla dão luz verde ao "stock split". Títulos reagem em alta no "premarket"
Os acionistas da Tesla aprovaram o já anunciado "stock split" de ações com um rácio de 3 para 1. É a segunda operação desta tipologia em menos de dois anos. Desde o mínimo tocado em maio, a empresa escalou quase 50%.
A Tesla vai mesmo avançar com um "stock split" com um rácio de 3-1. A operação foi aprovada pelos acionistas na assembleia geral que decorreu esta quinta-feira.
A empresa que conta na liderança o homem mais rico do mundo, Elon Musk, não adiantou, no entanto, ainda a data em que irá arrancar o "stock split".
A operação proposta prevê que a diluição do capital seja feita sob a forma de dividendo e irá reduzir as ações para o patamar dos 300 dólares por título.
A Tesla já tinha anunciado a intenção de um "stock split" a 28 de março, através do Twitter, mas onde não detalhava informações. Mais tarde, já em meados de junho revelou que iria levar a proposta à assembleia geral de acionistas.
O "timing" para a tomada desta decisão dificilmente poderia ser melhor. O interregno de quatro meses e o anúncio da operação e a votação dos titulares do capital fracionado da marca automóvel foi marcado por um "rally".
O Nasdaq 100 escalou quase 20% face ao mínimo alcançado em junho. Já a Tesla superou tanto o desempenho do índice tecnológico como do S&P 500 tendo ganho quase 50% face ao chão em tocou no final de maio.
"O timing para o ‘stock split’ parece impecável", frisou craig Irwin, analista da Roth Capital Partners, citado pela Bloomberg. O especialista considera que a luz verde dada pelos acionistas da empresa automóvel chegou num bom momento, "em que o mercado parece estar a ir na direção certa".
Este é o segundo "stock split" levado a cabo pela Tesla em menos de dois anos. Em 2020, a companhia realizou uma operação desta natureza, mas com um rácio de 5-1. A operação levou a um disparo de 60% na cotação das ações da marca automóvel desde o momento do anúncio até ao dia da execução da operação.
As ações da Tesla já começara a reagir à notícia, estando a subir 0,41% no "premarket" de Nova Iorque para 925,90 dólares. Desde o início do ano, a companhia já perdeu 12,38%.