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Acionistas da Didi aprovam saída da bolsa de Nova Iorque

A empresa de mobilidade chinesa, conhecida como a "Uber da China", perdeu 90% do seu valor em bolsa desde a sua entrada em Wall Street, em junho do ano passado.

A chinesa Didi estreou-se na bolsa norte-americana na semana passada, com um valor de mercado de 68 mil milhões de dólares.
Reuters
23 de Maio de 2022 às 14:29
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Os acionistas da Didi aprovaram esta segunda-feira, numa assembleia-geral extraordinária, a saída da companhia chinesa da bolsa de Nova Iorque, anunciou a empresa.

A decisão surge após a capitalização bolsista da empresa de mobilidade, conhecida como a "Uber chinesa", ter encolhido mais de 90% desde a entrada em Wall Street, em junho do ano passado.

A decisão de avançar para a entrada na New York Stock Exchange (NYSE) foi criticada por Pequim, que pretendia que esse passo fosse adiado por preocupações com questões de segurança dos dados. 

Apesar das reservas do governo chinês, a empresa optou por cotar em Nova Iorque, o que levou as autoridades de Pequim a lançarem uma investigação à Didi por questões relacionadas com "a segurança nacional" e obrigaram à retirada da Didi das lojas de aplicações.

Em comunicado, a Didi indica hoje que foi aprovada a retirada das American Depositary Shares (ADS) - títulos de empresas estrangeiras negociados em Wall Street - "assim que seja possível". A Didi acrescenta que "por forma a melhor cooperar com a revisão das questões de cibersegurança e aplicação das medidas rectificativas", as ações da empresa não irão cotar em qualquer outra bolsa até a saída de Wall Street.

Na assembleia geral de hoje esteve representado 66,86% do capital e direitos de voto da empresa, tendo a decisão de saída da New York Stock Exchange sido aprovada por larga maioria, com o apoio de 96,25% do capital presente na reunião.
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