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Acções europeias atingem novo recorde em quinta sessão consecutiva de ganhos

O índice de referência para a Europa valorizou menos de 0,2% para um novo recorde. Entre as principais praças europeias, destacou-se o espanhol IBEX, que subiu 1% para um máximo de Janeiro de 2010.

13 de Abril de 2015 às 17:25
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O Stoxx600, o índice que reúne as 600 maiores empresas europeias, encerrou em alta esta segunda-feira, 13 de Abril, pela quinta sessão consecutiva. O índice avançou 0,17% para 413,63 pontos, o valor de fecho mais elevado de sempre. No entanto, durante a sessão, o Stoxx600 chegou a atingir um máximo de 414,25 pontos.

 

Entre os principais índices europeus, a maior subida foi protagonizada pelo espanhol IBEX, que valorizou 1% para 11.866,4 pontos, um máximo de Janeiro de 2010. A contribuir para esta subida estiveram, sobretudo, o Santander, com uma valorização de 1,3%, e a Telefonica, com um ganho de 2,12%.

 

O francês CAC40 valorizou 0,26% para 5.254,12 pontos, o português PSI-20 avançou 0,08% para 6.313,26 pontos e o índice holandês subiu 0,29% para 508,66 pontos. Já o Dax perdeu 0,29% para 12.338,73 pontos e o londrino Footsie caiu 0,36% para 7.064,3 pontos.

 

Na semana passada, o Stoxx600 acumulou uma valorização de 3,8% - a maior subida semanal desde Janeiro – animado por fusões e aquisições. A cotada europeia que mais subiu durante a semana foi o BG Group, que acumulou uma valorização superior a 37%. Isto depois de, na quarta-feira, a Royal Dutch Shell ter acordado a compra do BG Group por 47 mil milhões de libras (cerca de 64,2 mil milhões de euros) em dinheiro e acções, o que representa o maior negócio da indústria de gás e petróleo da última década.

 

"O mercado está indeciso depois das recentes subidas e, neste momento, não há nenhum catalisador claro para impulsionar ainda mais o mercado", referiu, em declarações à Bloomberg, Ioan Smith, director de negociação do KCG Europe. "Enquanto os investidores tiverem o programa de alívio quantitativo do BCE, vão continuar a comprar no mercado".

 

O optimismo dos investidores tem sido alimentado pelo programa de flexibilização quantitativa promovido pelo Banco Central Europeu (BCE) que tem conduzido a moeda única para descidas sucessivas. No dia 7 de Abril, foi divulgado que o BCE comprou, pelo menos, 60 mil milhões de euros em activos, durante o mês de Março. Desta forma, a instituição monetária superou o objectivo mensal por si traçado. A dívida soberana portuguesa adquirida sob este programa ascende a 1,073 mil milhões de euros.

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