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Abrandamento da actividade industrial na China penaliza bolsas asiáticas
As praças asiáticas caem depois de três sessões em alta, com excepção dos índices nipónicos que continuam a ganhar terreno.
O índice regional MSCI Ásia Pacífico, excluindo os índices nipónicos, caiu pela primeira vez em quatro dias, ao recuar 0,3% para 430,7 pontos com seis dos 10 grupos industriais em terreno negativo. Nikkei e Topix contrariaram esta tendência e encerraram a sessão no verde pelo quarta dia consecutivo ao somarem, 1,28% e 1,49% para 13.852,50 e 1.150,70 pontos, respectivamente. Os dois índices japoneses somaram já duas semanas de ganhos.
A penalizar as praças asiáticas esteve o abrandamento da actividade industrial da China, em Junho, para o ritmo mais baixo dos últimos quatro meses. O indicador diminuiu 14%, no último mês, a maior queda mensal desde Agosto de 2009.
O índice de gestores de compra (PMI) registou também uma descida em Junho, face ao mês precedente, ao ficar nos 50,1 pontos, em linha com as estimativas dos analistas, segundo a agência Bloomberg. Em Maio, o indicador tinha ficado nos 50,8 pontos.
“A China parece ser o maior risco para os mercados” neste momento, afirmou Nader Naeimi da AMP Capital Investors. “Se o crescimento abrandar demasiado, o desemprego irá aumentar e isso levará à inquietação social”, conclui.