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Bolsa nacional inverte tendência positiva pressionada pela EDP e PT

A bolsa nacional inverteu a tendência de abertura e está agora a perder 0,36%, arrastada pela EDP e pela PT, e também pela banca. No resto da Europa, o sentido das bolsas é ainda indefinido.

01 de Julho de 2013 às 10:11
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O principal índice do mercado português recua 0,36% para os 5.536,97 pontos, com nove cotadas em alta, 10 em queda e uma inalterada.

 

A EDP e a PT são as cotadas que mais pressionam o PSI-20 ao recuarem, respectivamente, 1,54% e 70%.

 

Também a banca está a arrastar o PSI-20 para terreno negativo, com o BES a depreciar 0,49% para 0,612 euros, o BPI a perder 1,21% para 0,897 euros, e o ESFG a recuar 0,44% para 5,22 euros.

 

O BCP e o Banif negoceiam inalterados nos 0,096 euros e 0,093 euros, respectivamente. Na sexta-feira, o BCP procedeu à recompra de 1,75 mil milhões de euros de uma emissão que atingia a maturidade em Agosto de 2014 e que era garantida pelo Estado. Com este cancelamento, o banco liderado por Nuno Amado poupa nas comissões que tem de pagar ao Tesouro por estas garantias.

 

A impedir maiores perdas da bolsa nacional estão a Zon e a Galp Energia, que apreciam, respectivamente, 2,29% e 0,53% para 3,795 euros e 11,435 euros.

 

A empresa liderada por Rodrigo Costa comunicou no passado Sábado, que a Avistar, “holding” controlada pelo BES, alienou todas as acções que detinha na Zon, deixando o BES com uma posição directa de apenas 0,97%, na operadora de telecomunicações.

 

Os analistas não têm dúvidas que esta queda no índice nacional é uma boa oportunidade para comprar. Pedro Lino não tem dúvidas. "A melhor atitude é aproveitar as recentes quedas para acumular alguns títulos", defende o administrador da Dif Broker, ao Negócios. Miguel Gomes da Silva, director da sala de mercados do Montepio, diz que, para os investidores que acreditam que Portugal vai sair bem da actual crise, "a bolsa nacional encontra-se a preços apetecíveis".

 

O administrador da Dif Broker diz mesmo que "a praça portuguesa deverá encerrar o ano positiva, perto dos máximos do ano, senão acima, porque a situação na Europa deve estabilizar, os bancos centrais irão continuar a injectar liquidez no sistema e as empresas vão continuar a apresentar resultados expressivos tendo em conta o contexto nacional", acredita.

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