Notícia
A semana em oito gráficos: Acordo comercial e certeza do Brexit dão ganhos às bolsas em todas as latitudes
As bolsas europeias e norte-americanas ganharam terreno no acumulado de uma semana que findou com o há muito esperado acordo comercial parcial entre os EUA e a China. Também a perspetiva de concretização de um Brexit ordenado, e na data prevista, ajudou ao otimismo.
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Os principais mercados acionistas da Europa Ocidental e dos Estados Unidos pintaram a semana de verde, à conta do acordo comercial de "fase um" assinado entre Washington e Pequim.
O tão esperado acordo viu finalmente a luz do dia e permitiu travar a entrada em vigor, já este domingo de 15 de dezembro, de uma nova fornada de tarifas alfandegárias.
Os representantes comerciais das duas maiores economias do mundo estão já preparados para avançarem com novas negociações rumo à "fase dois" do acordo.
Os mercados refletiram alívio com a confirmação desta notícia e em Wall Street os principais índices chegaram mesmo a marcar novos máximos históricos.
Também as cotações do petróleo subiram com o anúncio deste acordo, tendo o Brent do Mar do Norte – crude de referência para as importações portuguesas, negociado no mercado londrino – superado os 65 dólares por barril, o que não acontecia desde setembro.
A ajudar a animar a negociação bolsista do Velho Continente – e a libra esterlina – esteve a maioria absoluta dos Conservadores de Boris Johnson nas eleições gerais do Reino Unido na quinta-feira.
A justificar este otimismo esteve o facto de os investidores percecionarem, numa maioria absoluta do Partido Conservador, a estabilização da política britânica e, acima de tudo, um caminho concreto para o Brexit, no caso a concretização da saída da UE até 31 de janeiro como prometido por Boris Johnson.