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As bolsas vão subir?
2013 deverá ser um ano positivo para as bolsas mundiais. É esta a expectativa da maioria dos analistas, que antecipam uma diminuição dos factores de incerteza que têm impedido uma maior valorização das acções. Os mercados periféricos e os emergentes deverão liderar os desempenhos nos próximos 12 meses.
2013 deverá ser um ano positivo para as bolsas mundiais. É esta a expectativa da maioria dos analistas, que antecipam uma diminuição dos factores de incerteza que têm impedido uma maior valorização das acções. Os mercados periféricos e os emergentes deverão liderar os desempenhos nos próximos 12 meses.
"Uma mudança estratégica para as acções vai ser a principal decisão dos investidores em 2013", defende Giordano Lombardo, CIO da Pioneer Investments. Num documento onde identifica as apostas para o próximo ano, o responsável destaca que a melhoria da economia global e a descida do risco na Europa deverão sustentar a subida das bolsas.
Ainda assim, os especialistas vislumbram alguns riscos, nomeadamente nos primeiros meses. "Os riscos estão concentrados no início do ano", destaca o Goldman Sachs no seu "outlook" para 2013. Os especialistas colocam no topo das preocupações o "precipício orçamental" nos EUA, a transição política na China e a incerteza em Espanha. As eleições para formar um novo governo em Itália são outro tema que preocupa os analistas.
Exportadoras são aposta na Bolsa de Lisboa
A bolsa portuguesa deverá prolongar a recuperação iniciada no Verão deste ano. "A bolsa deverá subir na sua generalidade", diz Pedro Lino, administrador da Dif Broker. Cotadas com balanços sólidos e expostas a mercados com taxas de crescimento elevadas são aposta. O sector das telecomunicações também deverá permanecer no radar dos especialistas, com os investidores a aguardarem os pormenores da fusão entre a Zon Multimédia e a Optimus. Para Steven Santos, account manager da XTB Portugal, a Jerónimo Martins é uma das apostas para 2013, "devido à exposição à Polónia e à entrada no mercado colombiano".