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IMF – PSI 20 tenta ultrapassar resistência

Depois de falhar correção em baixa, o índice português ameaça agora quebra em alta dos 5350 pontos. Euro/Dólar acelera para máximos desde 2015, crude e ouro ganham terreno.

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Depois de começar a desenvolver uma tendência de alta em março, o PSI 20 tem atravessado nas últimas semanas um período de consolidação, entre os 5000 e os 5350 pontos. O limite superior deste intervalo já susteve vários testes, mas a pressão ascendente regressou na última semana. Depois de falhar uma correção em baixa, o índice tem boas hipóteses de quebrar aquela resistência, com a próxima barreira a situar-se nos 5430 pontos (referência de 2015), à qual se seguem apenas os 5600. Caso falhe a quebra em alta dos 5350, prevalece a toada de consolidação no curto prazo, com primeiro suporte a ter em conta nos 5120 pontos.



Euro/Dólar em máximos desde 2015

O Eur/Usd prolongou a subida e já negoceia em máximos desde agosto de 2015. Na reunião da última semana, o BCE manteve a sua política monetária inalterada, conforme esperado. Maior impacto para o mercado teve o facto de o Presidente Mario Draghi não ter mostrado sinais de desconforto com a força recente do euro, abrindo assim espaço à sua valorização.

O Eur/Usd deixou mais uma resistência para trás ($1.1610), tendo agora pela frente os $1.1680 e $1.1710. Estes são os níveis que têm limitado o par em alta desde o início de 2015, pelo que acima deles o Eur/Usd assume "formalmente" uma tendência ascendente no médio prazo. Para o curto prazo, a aproximação a uma importante zona de resistência e uma subida já algo "esticada" poderá favorecer uma consolidação/correção. Em todo o caso, o par não deu ainda sinais de fraqueza relevantes.



CRUDE mantém válida tentativa de recuperação em alta

Os preços do crude avançaram ligeiramente na última semana, suportados sobretudo na queda dos stocks nos EUA. Contudo, nos últimos dias foram pressionados pelas notícias de que a produção da OPEP, em julho, será a maior este ano.

O facto de o crude não ter dado seguimento à quebra em alta dos $47.00 sugere que a pressão ascendente poderá ser limitada. Em todo o caso, a tentativa de recuperação em alta no curto prazo permanece válida, ficando apenas comprometida abaixo de $45.00. Do lado superior, a referência seguinte em termos de resistência situa-se na trendline descendente, formada desde os máximos de fevereiro.



OURO neutraliza toada de baixa

O ouro registou a sua maior valorização semanal nos últimos dois meses, beneficiando quer da desvalorização do dólar, quer da expectativa de uma subida de taxas de juro mais gradual nos EUA e na Europa.

Tecnicamente, o ouro voltou a neutralizar a toada de baixa no curto prazo. O "metal precioso" regressou ao intervalo entre $1240 e $1260, para onde tem estado sempre a tender desde fevereiro. Os $1260 constituem assim agora o nível a ter em conta em alta, sendo que uma eventual quebra abre espaço a novo teste aos $1295. Numa perspetiva de médio prazo, a tendência de lateralização apenas seria abandonada com a quebra do intervalo $1200 - $1295.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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