Notícia
IMF – Inflação do Reino Unido caiu para mínimos de 2 anos
Inflação do Reino Unido caiu para mínimos de 2 anos; PIB do 3º trimestre dos EUA revisto em baixa; Petróleo com resistência nos $75; Ouro em máximos de 2 semanas.
26 de Dezembro de 2023 às 12:30
| Inflação do Reino Unido caiu para mínimos de 2 anos
A inflação britânica caiu em novembro para o valor mais baixo em mais de 2 anos, o que levou o mercado a esperar mais um corte de taxas do que até agora, por parte do Banco de Inglaterra (BoE) no 1º semestre do próximo ano. A inflação recuou para 3.9% em novembro, face ao período homólogo, após 4.6% em outubro, enquanto o mercado esperava uma queda ligeira para os 4.4%. Em cadeia, a inflação caiu 0.2%, face à estagnação registada no mês de outubro. A inflação subjacente, que excluí os componentes mais voláteis como os bens alimentares e a energia, recuou para os 5.1% y/y, face aos 5.6% esperados e aos 5.7% registados no mês anterior. Com estes dados, o mercado passou a descontar, com 100% de probabilidade, um corte nas taxas de juro de referência do BoE até maio de 2024 e a atribuir uma probabilidade de quase 50% a um corte realizado até março de 2024.
O gabinete de estatísticas do Reino Unido reviu o crescimento do PIB em baixa, apontando agora para uma contração de 0.1%, em cadeia, no 3º trimestre, face à estagnação registada na leitura preliminar. Ademais, também reviu em baixa o crescimento no trimestre anterior, passando de um crescimento de 0.2% para uma estagnação. Em termos homólogos, o PIB cresceu 0.3%, abaixo de um crescimento de 0.6% esperado. Esta situação sugere que o país poderá estar já em recessão técnica.
Na última semana, o Eur/Gbp apresentou uma tendência ascendente, tendo quebrado em alta as resistências presentes nas £0.8630 e £0.8660. Espera-se que a próxima resistência para o par esteja perto das £0.8700.
| PIB do 3º trimestre dos EUA revisto em baixa
O crescimento do PIB anualizado dos EUA no 3º trimestre foi revisto em baixa para 4.9%, após uma leitura preliminar de 5.2%. Ainda assim, permaneceu como o ritmo de expansão mais rápido dos EUA desde a leitura do 4º trimestre de 2021. No 2º trimestre, a economia tinha crescido a um ritmo anualizado de 2.1%. Os membros da FED consideram apontam que uma taxa de crescimento não inflacionária está limitada a 1.8%. O impulso da economia poderá ser suficiente para evitar uma recessão, com as vendas a retalho a aumentarem inesperadamente em novembro e com o início da construção de habitações e as licenças de construção a atingirem máximos de um ano e meio.
Entretanto, os indicadores que medem a confiança dos consumidores da Zona Euro e nos EUA apresentaram uma melhoria em dezembro, dado que a inflação continua a recuar e os mercados esperam cortes nas taxas de referência do BCE e da FED. Nos EUA, a confiança dos consumidores melhorou para 110.7 pontos em dezembro, face aos 102 registados no mês de novembro. Já na Zona Euro, o indicador melhorou para os -15.1 pontos em dezembro, face aos -16.9 registados no mês anterior. É de mencionar que o instituto Gfk também divulgou o seu indicador que mede a confiança dos consumidores alemães para janeiro do próximo ano, onde se observou a mesma a subir para -25.1 pontos, máximos de agosto, face aos -27.6 pontos registados no mês de dezembro.
Na semana passada o Eur/Usd apresentou uma tendência de recuperação, tendo valorizado sessão após sessão desde os $1.0900 até quebrar em alta a resistência dos $1.1000 na sexta-feira e renovar máximos de agosto, perto dos $1.1040.
| Petróleo com resistência nos $75
O preço do petróleo subiu ao longo da semana, enquanto surgiram novas tensões no Médio Oriente ataques a embarcações no Mar Vermelho, que levaram a que muitas empresas de transporte tenham cancelado rotas que por ali passam. O facto de a Angola ter anunciado a sua saída da OPEP criou dúvidas sobre a capacidade do grupo de prestar apoio aos preços do petróleo.
Na semana que passou, o petróleo apresentou uma valorização desde os $71 até encontrar uma nova resistência nos $75. Espera-se que a matéria-prima teste a resistência em questão ao longo das próximas sessões.
| Ouro em máximos de 2 semanas
A cotação do ouro permaneceu estável ao longo da semana, tendo valorizado na sexta-feira após uma leitura inferior à esperada do índice de preços PCE dos EUA ter apoiado as expectativas do mercado sobre cortes nas taxas de juro da FED em março do próximo ano.
O ouro passou a maioria da semana a transacionar ligeiramente abaixo da resistência dos $2 050, para, no último dia da semana, quebrar a resistência em alta e renovar máximos de mais de 2 semanas nos $2 070.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
A inflação britânica caiu em novembro para o valor mais baixo em mais de 2 anos, o que levou o mercado a esperar mais um corte de taxas do que até agora, por parte do Banco de Inglaterra (BoE) no 1º semestre do próximo ano. A inflação recuou para 3.9% em novembro, face ao período homólogo, após 4.6% em outubro, enquanto o mercado esperava uma queda ligeira para os 4.4%. Em cadeia, a inflação caiu 0.2%, face à estagnação registada no mês de outubro. A inflação subjacente, que excluí os componentes mais voláteis como os bens alimentares e a energia, recuou para os 5.1% y/y, face aos 5.6% esperados e aos 5.7% registados no mês anterior. Com estes dados, o mercado passou a descontar, com 100% de probabilidade, um corte nas taxas de juro de referência do BoE até maio de 2024 e a atribuir uma probabilidade de quase 50% a um corte realizado até março de 2024.
Na última semana, o Eur/Gbp apresentou uma tendência ascendente, tendo quebrado em alta as resistências presentes nas £0.8630 e £0.8660. Espera-se que a próxima resistência para o par esteja perto das £0.8700.
| PIB do 3º trimestre dos EUA revisto em baixa
O crescimento do PIB anualizado dos EUA no 3º trimestre foi revisto em baixa para 4.9%, após uma leitura preliminar de 5.2%. Ainda assim, permaneceu como o ritmo de expansão mais rápido dos EUA desde a leitura do 4º trimestre de 2021. No 2º trimestre, a economia tinha crescido a um ritmo anualizado de 2.1%. Os membros da FED consideram apontam que uma taxa de crescimento não inflacionária está limitada a 1.8%. O impulso da economia poderá ser suficiente para evitar uma recessão, com as vendas a retalho a aumentarem inesperadamente em novembro e com o início da construção de habitações e as licenças de construção a atingirem máximos de um ano e meio.
Entretanto, os indicadores que medem a confiança dos consumidores da Zona Euro e nos EUA apresentaram uma melhoria em dezembro, dado que a inflação continua a recuar e os mercados esperam cortes nas taxas de referência do BCE e da FED. Nos EUA, a confiança dos consumidores melhorou para 110.7 pontos em dezembro, face aos 102 registados no mês de novembro. Já na Zona Euro, o indicador melhorou para os -15.1 pontos em dezembro, face aos -16.9 registados no mês anterior. É de mencionar que o instituto Gfk também divulgou o seu indicador que mede a confiança dos consumidores alemães para janeiro do próximo ano, onde se observou a mesma a subir para -25.1 pontos, máximos de agosto, face aos -27.6 pontos registados no mês de dezembro.
Na semana passada o Eur/Usd apresentou uma tendência de recuperação, tendo valorizado sessão após sessão desde os $1.0900 até quebrar em alta a resistência dos $1.1000 na sexta-feira e renovar máximos de agosto, perto dos $1.1040.
| Petróleo com resistência nos $75
O preço do petróleo subiu ao longo da semana, enquanto surgiram novas tensões no Médio Oriente ataques a embarcações no Mar Vermelho, que levaram a que muitas empresas de transporte tenham cancelado rotas que por ali passam. O facto de a Angola ter anunciado a sua saída da OPEP criou dúvidas sobre a capacidade do grupo de prestar apoio aos preços do petróleo.
Na semana que passou, o petróleo apresentou uma valorização desde os $71 até encontrar uma nova resistência nos $75. Espera-se que a matéria-prima teste a resistência em questão ao longo das próximas sessões.
| Ouro em máximos de 2 semanas
A cotação do ouro permaneceu estável ao longo da semana, tendo valorizado na sexta-feira após uma leitura inferior à esperada do índice de preços PCE dos EUA ter apoiado as expectativas do mercado sobre cortes nas taxas de juro da FED em março do próximo ano.
O ouro passou a maioria da semana a transacionar ligeiramente abaixo da resistência dos $2 050, para, no último dia da semana, quebrar a resistência em alta e renovar máximos de mais de 2 semanas nos $2 070.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.