Notícia
IMF – Coroa sueca recupera após atingir mínimos de julho de 2009
Banco central da Suécia mantém taxa de juro nos -0.5%; Eur/Usd recupera e testa canal descendente; Tempestades influenciaram futuros do petróleo; Ouro pressionado em baixa após publicação do relatório do emprego nos EUA.
10 de Setembro de 2018 às 10:50
Banco central da Suécia mantém taxa de juro nos -0.5%
O Banco Central da Suécia manteve a sua taxa de juro de referência nos -0.50%, mas espera uma contração na sua política monetária no mês de dezembro ou de fevereiro, dando mais tempo para se certificar que a inflação se encontra estabilizada. Relembre-se que, na sua última reunião em julho, o banco bentral do país afirmou que a sua primeira subida desde 2011 ocorreria em outubro ou em dezembro. O Riksbank tem mantido a taxa inalterada nos -0,50% desde 2016, apesar das crescentes evidências que a economia estará a expandir com a inflação próxima dos 2% durante a maior parte do período.
Tecnicamente, o Eur/Sek está perto de formar um duplo topo, caso quebre o suporte das 10.10 coroas suecas. O MACD dá um sinal de venda pelo que será possível uma desvalorização até ao suporte das 10.20 coroas suecas, muito próximo da média móvel dos 200 dias.
Nonfarm payrolls impulsionam o dólar
Depois de os EUA terem imposto tarifas de $200 mil milhões em bens chineses e Pequim a afirmar que irá retaliar as medidas, as duas maiores economias do mundo estão envolvidas numa guerra comercial ainda sem fim à vista. Entretanto, os EUA estão a negociar com o Canadá, de modo a finalizar um acordo para modernizar o NAFTA. Se isso acontecer, Washington poderá aumentar a pressão sobre Pequim. Os Nonfarm Payrolls aumentaram em 201.000 empregos no passado mês, impulsionados pelas contratações nos setores da construção, nas vendas a grosso e nos serviços.
Tecnicamente, o par continua a testar o canal descendente de longo-prazo, à medida que vai consolidando ligeiramente acima da retração 23.6% de fibonnaci. Apesar de o MACD ainda não definiu com robustez o sinal de compra, mas mantém um ligeiro tom bullish.
Tempestades influenciaram futuros do petróleo
Os futuros do petróleo foram pressionados na última semana com a tempestade tropical que abalou a Costa do Golfo dos Estados Unidos. As sanções do Irão continuam a dar suporte ao petróleo, ainda que as preocupações estejam a começar a centrar-se nos mercados emergentes e na possibilidade da diminuição da procura por petróleo. Adicionalmente, a subida dos inventários de gasolina e destilados, as tensões comerciais entre as duas maiores economias mundiais e a fraqueza económica nos mercados emergentes pressionaram o mercado.
Tecnicamente, o crude segue a recuar dando indicação de que poderá coltar a testar o antigo canal descente que negociou durante julho e agosto. O MACD vê o seu sinal de compra a desvanecer ao convergir próximo da linha 0 do RSI (14).
Ouro pressionado em baixa após publicação do relatório do emprego nos EUA
A cotação do ouro continua a beneficiar da grande instabilidade das soft currencies nos mercados emergentes, tendo já valorizado cerca de %, desde que atingiu mínimos do ano em meados de agosto nos $1159. Contudo, na passada sexta-feira, com o fortalecimento do dólar, fruto dos dados consistentes presentes no relatório de emprego dos EUA, a cotação do ouro recuou ligeiramente devido à maior possibilidade de subida de taxas de juro por parte da Fed.
A nível técnico, o ouro tem encontrado alguma resistência no limite superior do canal descendente. Contudo, a tendência ascendente do MACD e o surgimento de mínimos relativos cada vez menores parecem apontar para uma subida da cotação do metal precioso. A média móvel de 50 dias também é uma barreira importante a ter em conta. No curto prazo, a comoditty poderá eventualmente atingir valores próximos dos $1235-$1240.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O Banco Central da Suécia manteve a sua taxa de juro de referência nos -0.50%, mas espera uma contração na sua política monetária no mês de dezembro ou de fevereiro, dando mais tempo para se certificar que a inflação se encontra estabilizada. Relembre-se que, na sua última reunião em julho, o banco bentral do país afirmou que a sua primeira subida desde 2011 ocorreria em outubro ou em dezembro. O Riksbank tem mantido a taxa inalterada nos -0,50% desde 2016, apesar das crescentes evidências que a economia estará a expandir com a inflação próxima dos 2% durante a maior parte do período.
Nonfarm payrolls impulsionam o dólar
Depois de os EUA terem imposto tarifas de $200 mil milhões em bens chineses e Pequim a afirmar que irá retaliar as medidas, as duas maiores economias do mundo estão envolvidas numa guerra comercial ainda sem fim à vista. Entretanto, os EUA estão a negociar com o Canadá, de modo a finalizar um acordo para modernizar o NAFTA. Se isso acontecer, Washington poderá aumentar a pressão sobre Pequim. Os Nonfarm Payrolls aumentaram em 201.000 empregos no passado mês, impulsionados pelas contratações nos setores da construção, nas vendas a grosso e nos serviços.
Tecnicamente, o par continua a testar o canal descendente de longo-prazo, à medida que vai consolidando ligeiramente acima da retração 23.6% de fibonnaci. Apesar de o MACD ainda não definiu com robustez o sinal de compra, mas mantém um ligeiro tom bullish.
Tempestades influenciaram futuros do petróleo
Os futuros do petróleo foram pressionados na última semana com a tempestade tropical que abalou a Costa do Golfo dos Estados Unidos. As sanções do Irão continuam a dar suporte ao petróleo, ainda que as preocupações estejam a começar a centrar-se nos mercados emergentes e na possibilidade da diminuição da procura por petróleo. Adicionalmente, a subida dos inventários de gasolina e destilados, as tensões comerciais entre as duas maiores economias mundiais e a fraqueza económica nos mercados emergentes pressionaram o mercado.
Tecnicamente, o crude segue a recuar dando indicação de que poderá coltar a testar o antigo canal descente que negociou durante julho e agosto. O MACD vê o seu sinal de compra a desvanecer ao convergir próximo da linha 0 do RSI (14).
Ouro pressionado em baixa após publicação do relatório do emprego nos EUA
A cotação do ouro continua a beneficiar da grande instabilidade das soft currencies nos mercados emergentes, tendo já valorizado cerca de %, desde que atingiu mínimos do ano em meados de agosto nos $1159. Contudo, na passada sexta-feira, com o fortalecimento do dólar, fruto dos dados consistentes presentes no relatório de emprego dos EUA, a cotação do ouro recuou ligeiramente devido à maior possibilidade de subida de taxas de juro por parte da Fed.
A nível técnico, o ouro tem encontrado alguma resistência no limite superior do canal descendente. Contudo, a tendência ascendente do MACD e o surgimento de mínimos relativos cada vez menores parecem apontar para uma subida da cotação do metal precioso. A média móvel de 50 dias também é uma barreira importante a ter em conta. No curto prazo, a comoditty poderá eventualmente atingir valores próximos dos $1235-$1240.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.