Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

IMF – Banco do Japão subiu taxas para máximo de 17 anos

Banco do Japão subiu taxas para máximo de 17 anos; Membros do BCE sinalizam corte de taxas esta semana; Petróleo em queda ; Ouro em máximos de outubro

  • ...

| Banco do Japão subiu taxas para máximo de 17 anos

O Banco do Japão (BoJ) subiu as taxas de juro de referência em 25 pontos base para 0.50%, que corresponde ao nível mais elevado dos últimos 17 anos, numa decisão que teve 8 votos a favor e 1 contra. O Governador do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou que a instituição irá continuar a subir as taxas de juro à medida que os aumentos salariais e da inflação persistirem, acrescentando que há margem para subir ainda mais os juros antes de atingirem níveis considerados neutros para a economia. Ueda deu poucas pistas quanto ao momento e o ritmo dos futuros aumentos de taxas, afirmando que a decisão irá se basear na rapidez com que o Japão espera que a inflação atinja de forma sustentável o objetivo. Numa outra nota, o BoJ afirmou esperar uma inflação subjacente acima da sua meta de 2% ao longo dos próximos 3 anos.

Após na semana anterior ter encontrado suporte perto dos 160 ienes, o Eur/Jpy iniciou a última semana com um ressalto, valorizando em quase todas a sessões, ao ponto de na sexta-feira renovar máximos de 7 de janeiro, ligeiramente acima dos 164 ienes. A próxima resistência do par poderá estar perto dos 165 ienes. O Eur/Jpy aproximou-se da média móvel a 200 dias, atualmente presente nos 164.5 ienes.

| Membros do BCE sinalizam corte de taxas esta semana

Alguns membros do BCE têm vindo a sinalizar um corte de 25 pontos base na reunião da próxima semana, cenário que está completamente descontado pelo mercado. Christine Lagarde afirmou que a direção a seguir é "muito clara" e que o ritmo dos cortes futuros dependerá dos dados divulgados até cada reunião, sendo que, neste momento, o consenso está em cortes graduais. Lagarde argumentou contra uma atuação demasiado rápida, afirmando que o BCE não corre o risco de ficar aquém do seu objetivo de inflação de 2% e que também precisa de observar o impacto do euro fraco. François Villeroy de Galhau (França), comentou que as taxas de juro poderão descer rapidamente, uma vez que o BCE está confiante de que irá levar a inflação até ao objetivo de 2%. Villeroy acredita que uma taxa de juro de 2% até ao verão é "um cenário plausível". Já Klaas Knot (Países Baixos), apoiou uma redução das taxas nas reuniões de 30 de janeiro e 6 de março.

O Eur/Usd iniciou a última semana a ressaltar desde níveis abaixo dos $1.03 até perto dos 1.04, no rescaldo da tomada de posse de Donald Trump. Posteriormente, o par estabilizou em torno dos $1.04, tendo na sexta-feira valorizado para máximos de dezembro, acima dos $1.05. A próxima resistência situa-se na zona de $1.06 a $1.0630. O indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de compra.


| Petróleo em queda

O petróleo iniciou a semana em queda, reagindo à tomada de posse de Donald Trump e à declaração de "emergência energética nacional", com a promessa de baixar os preços da energia e exportar energia americana para todo o mundo. A matéria-prima continuou a cair ao longo da semana, com Trump a pedir à Arábia Saudita e à OPEP para baixarem o preço do barril de petróleo durante o seu discurso no Fórum Económico Mundial.

O preço do petróleo deu continuidade às perdas que advinham da semana anterior, acumulando um total de cinco sessões consecutivas de queda. Deste modo, o petróleo iniciou a semana a quebrar em baixa o nível dos $77/barril, tendo, na sexta-feira se aproximado dos $74/barril.

|
Ouro em máximos de outubro


O ouro registou a sua quarte semana consecutiva de ganhos, visto a tomada de posse de Donald Trumpo e a incerteza associada aos seus planos comerciais terem levado a uma queda do dólar e a uma maior procura pelo ativo de refúgio. O ouro está agora bem próximo de máximos históricos, que poderá vir a renovar em breve.

O preço do ouro deu continuidade à tendência de valorização que apresenta desde meados de dezembro. Deste modo, o metal precioso quebrou em alta a robusta resistência dos $2725/onça e, no final da semana, renovou máximos de 31 de outubro de 2024, nos $2785/onça.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

Ver comentários
Saber mais imf euro dólar edp crude ouro petróleo
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio