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“Espinha dorsal do futuro da IA na Europa”. Inaugurado o maior "data center" português

A operação arrancou, de forma suave, no último trimestre do ano, mas a inauguração oficial aconteceu esta sexta-feira. O CEO da Start Campus destaca o forte investimento privado e a importância que este tipo de infraestrutura tem para o país.

04 de Abril de 2025 às 12:00
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A Start Campus cortou a fita verde de inauguração do primeiro edifício do maior "data center" instalado em território nacional, localizado em Sines. O SIN01 marca a primeira instalação operacional no Campus de Dados de Sines, tendo uma capacidade de 1,2 GW de IT, ainda que esta primeira infraestrutura tenha 26 MW.

Este "data center" de larga escala está preparado para inteligência artificial (IA), Cloud (nuvem) e computação de alto desempenho (HPC).

Os ministros da Economia e das Infraestruturas, Pedro Reis e Miguel Pinto Luz, respetivamente, e os responsáveis pelo "data center" consideram que esta construção vai ajudar a posicionar Portugal no centro da economia global de dados, reforçando o país enquanto um "hub" estratégico da infraestrutura digital.

Só a construção deste projeto em Sines representa um investimento total superior a 8,5 mil milhões de euros, prevendo-se que este valor aumente conforme as empresas que se instalem no centro invistam em infraestrutura e implementações tecnológicas.

"A partir da costa do Atlântico, estamos a construir a espinha dorsal do futuro da IA na Europa", afirma Robert Dunn, CEO da Start Campus, aos jornalistas presentes no evento.

Este centro de dados é um investimento privado, financiado por investidores como a Davidson Kempner Capital Management LP e a Pioneer Point Partners. Assim, o projeto não conta com apoios públicos portugueses nem financiamento europeu.

"O projeto de Sines continuará a garantir que Portugal se mantém na linha da frente da corrida ao desenvolvimento da IA, com grandes empresas tecnológicas internacionais já a operarem no nosso país", destaca João Talone, consultor sénior da Davidson Kempner.

A construção do segundo edifício avança até meio do a no e vai adicionar 180 MW de capacidade ao centro, de forma a crescer até aos 1,2 GW nos próximos anos.

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