Mulheres ao poder... mas não financeiro!

Num mês dedicado, por excelência, às mulheres, a ONU divulga que Portugal está acima da média quanto ao número de mulheres que ocupam cargos parlamentares e em ministérios.

Gabriela Costa - Portal Ver

10 de Março de 2010 às 15:25

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Num mês dedicado, por excelência, às mulheres, a ONU divulga que Portugal está acima da média quanto ao número de mulheres que ocupam cargos parlamentares e em ministérios. Um estudo da Deloitte corrobora que a política de promoção das mulheres para cargos de topo tem sido mais eficaz ao nível governamental do que no sector privado. Mas ao nível de salários, e apesar dos esforços da UE, as disparidades são ainda incompreensíveis

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher - 8 de Março -, um estudo das Nações Unidas revela que Portugal está acima da média mundial quanto ao número de mulheres que ocupam cargos parlamentares, com 27,4 por cento de representação feminina no Parlamento, contra a média de 18,8 por cento. A liderança feminina portuguesa supera também a da maioria dos países desenvolvidos do G8, ao nível de ministérios governamentais, revela a mesma fonte.

O estudo “Mulheres na Política 2010”, publicado pela União Interparlamentar e Divisão da Promoção da Mulher das Nações Unidas e divulgado na 54ª sessão da Comissão da Condição da Mulher da ONU, que se realizou na passada semana, indica que em matéria de representação feminina no Parlamento o nosso país só fica atrás dos países nórdicos, que têm 42,1 por cento de mulheres em cargos parlamentares. Relativamente ao número de mulheres que está à frente de ministérios governamentais, Portugal, com 31,3 por cento de representação feminina, posiciona-se ligeiramente abaixo dos Estados Unidos e da Alemanha (ambos com 33,3 por cento), superando países do G8 como o Canadá (29,7), a França (26,3), o Reino Unido (22,6), a Itália (21,7), a Rússia (16,7) e o Japão (11,8 por cento). Os dados síntese deste relatório revelam que neste tópico Portugal está apenas em pé de igualdade com a Gâmbia, a Grécia e a Guiana.

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