Notícia
CPR MANTÉM A-2, COM TENDÊNCIA ESTÁVEL, AO GRUPO VISABEIRA
CPR mantém A-2, com tendência estável, ao Grupo Visabeira. Actualização de notação financeira já publicada.
16 de Setembro de 2009 às 13:33
O pagamento atempado e na íntegra dos compromissos financeiros de curto prazo da GRUPO VISABEIRA SGPS sujeitos a follow-up continua a depender não só da geração de fundos do Grupo mas também, no caso desta ser insuficiente para o efeito, do resultado das acções desenvolvidas pelos principais accionistas da GRUPO VISABEIRA SGPS (o Senhor Engenheiro Fernando Campos Nunes e a Caixa Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A., por si e em representação do fundo de capital de risco por ela gerido) na sequência do compromisso firme que assumiram, solidariamente, em 28 de Maio de 2009, de desenvolver todos os esforços para que o Grupo cumpra, atempadamente, os seus compromissos financeiros de curto prazo.
O referido compromisso configura a forma de uma carta de conforto com uma obrigação de meios, embora não de resultados, pelo que, na opinião da Companhia Portuguesa de Rating, S.A. (CPR), a capacidade da GRUPO VISABEIRA SGPS honrar, atempadamente e na íntegra, os seus compromissos financeiros de curto prazo mantém-se forte (A-2), com tendência estável. Dado que o referido compromisso firme é válido pelo prazo de um ano, de acordo com os termos em que foi prestado, a notação e a tendência atribuídas pela CPR são válidas apenas para os compromissos financeiros de curto prazo com vencimento até 27 de Maio de 2010.
Em termos operacionais, é de realçar que o Grupo registou, em 2008 e no primeiro trimestre de 2009, uma expansão do volume de negócios acompanhada de uma melhoria da sua rendibilidade operacional. Porém, os efeitos da crise económico-financeira continuam a afectar o valor de mercado de alguns activos, com destaque para os investimentos financeiros em acções. Entre o final de 2007 e o final de 2008 o rácio de autonomia financeira do Grupo baixou 7,0 pontos percentuais (pp), motivado fundamentalmente pela desvalorização das acções detidas e pelo proveito resultante da valorização dos espaços comerciais do Palácio do Gelo Século XXI ao justo valor, para 15,5% nessa última data. Dada a importância que a valorização desses activos tem assumido na evolução da autonomia financeira do Grupo, é de referir que, considerando as contas de final de 2008 e mantendo tudo o resto constante, por cada 1% de variação do seu valor a autonomia financeira do Grupo varia cerca de 0,3 pp.
Recentemente, o Grupo adquiriu dois grupos portugueses históricos do sector da cerâmica e da cristalaria em Portugal, reforçando assim a sua posição nestes sectores. No entanto, considerando as demonstrações financeiras consolidadas da GRUPO VISABEIRA SGPS de Março de 2009, mantendo tudo o resto constante, a consolidação destes dois grupos não terá, no imediato, um impacto significativo na autonomia financeira consolidada (de 14,9%).
Na medida em que poderão influenciar a capacidade da GRUPO VISABEIRA SGPS honrar, atempadamente e na íntegra, os compromissos financeiros sujeitos a follow-up, a CPR manterá sob observação os seguintes aspectos:
- a capacidade de geração de fundos pela actividade operacional do Grupo, nomeadamente, a curto prazo, os impactos nesta capacidade da performance dos espaços comerciais do Palácio do Gelo Século XXI, da actividade do Grupo Vista Alegre Atlantis e da Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro, Lda e do investimento a realizar pelos operadores de telecomunicações nas Redes de Nova Geração;
- a definição do novo Plano de Investimento a médio e longo prazo;
- a manutenção da capacidade do Grupo em renovar e/ou obter novos financiamentos que sejam necessários à sua actividade operacional e para a realização dos seus investimentos, no contexto de crise económico-financeira actual;
- a evolução das taxas de juro e da cobertura deste risco, tendo em consideração a elevada proporção da dívida que se encontra a taxa variável e as condições dos swaps de taxa de juro contratados;
- a eventual cobertura do risco cambial associado às participadas que o Grupo detém em Moçambique e Angola;
- as consequências do eventual incumprimento da cobertura mínima proporcionada por activos penhorados exigida no âmbito dos programas de papel comercial contratados para o financiamento das acções adquiridas;
- a evolução da exposição a aplicações financeiras, nomeadamente a evolução da quantidade de acções detidas da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A., da ZON MULTIMÉDIA – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A., da EDP - Energias de Portugal, S.A. e do Banco Comercial Português, S.A., bem como de quaisquer outras que o Grupo venha a adquirir, da cotação das mesmas e dos respectivos dividendos a receber;
- a evolução da autonomia financeira consolidada da GRUPO VISABEIRA SGPS;
- o eventual impacto do exercício das opções de venda das acções detidas pelos investidores institucionais na situação económico-financeira do Grupo e na sua estrutura accionista;
- a eventual concretização do processo de colocação em Bolsa de Valores de entre 25% e 35% do capital social da Visabeira Global SGPS, S.A..
Emitentes | 1) Grupo Visabeira SGPS, S.A. (GRUPO VISABEIRA SGPS)2) GRUPO VISABEIRA SGPS e algumas das suas participadas, existindo entre os emitentes compromisso de solidariedade |
Operações | 1) Compromissos financeiros de curto prazo2) Papel Comercial até 40,0 M€ |
Notações | 1) A-2, com tendência estável2) A-2, com tendência estável |
Data das Notações | 29 de Julho de 2009 |
Recentemente, o Grupo adquiriu dois grupos portugueses históricos do sector da cerâmica e da cristalaria em Portugal, reforçando assim a sua posição nestes sectores. No entanto, considerando as demonstrações financeiras consolidadas da GRUPO VISABEIRA SGPS de Março de 2009, mantendo tudo o resto constante, a consolidação destes dois grupos não terá, no imediato, um impacto significativo na autonomia financeira consolidada (de 14,9%).
Na medida em que poderão influenciar a capacidade da GRUPO VISABEIRA SGPS honrar, atempadamente e na íntegra, os compromissos financeiros sujeitos a follow-up, a CPR manterá sob observação os seguintes aspectos:
- a capacidade de geração de fundos pela actividade operacional do Grupo, nomeadamente, a curto prazo, os impactos nesta capacidade da performance dos espaços comerciais do Palácio do Gelo Século XXI, da actividade do Grupo Vista Alegre Atlantis e da Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro, Lda e do investimento a realizar pelos operadores de telecomunicações nas Redes de Nova Geração;
- a definição do novo Plano de Investimento a médio e longo prazo;
- a manutenção da capacidade do Grupo em renovar e/ou obter novos financiamentos que sejam necessários à sua actividade operacional e para a realização dos seus investimentos, no contexto de crise económico-financeira actual;
- a evolução das taxas de juro e da cobertura deste risco, tendo em consideração a elevada proporção da dívida que se encontra a taxa variável e as condições dos swaps de taxa de juro contratados;
- a eventual cobertura do risco cambial associado às participadas que o Grupo detém em Moçambique e Angola;
- as consequências do eventual incumprimento da cobertura mínima proporcionada por activos penhorados exigida no âmbito dos programas de papel comercial contratados para o financiamento das acções adquiridas;
- a evolução da exposição a aplicações financeiras, nomeadamente a evolução da quantidade de acções detidas da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A., da ZON MULTIMÉDIA – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A., da EDP - Energias de Portugal, S.A. e do Banco Comercial Português, S.A., bem como de quaisquer outras que o Grupo venha a adquirir, da cotação das mesmas e dos respectivos dividendos a receber;
- a evolução da autonomia financeira consolidada da GRUPO VISABEIRA SGPS;
- o eventual impacto do exercício das opções de venda das acções detidas pelos investidores institucionais na situação económico-financeira do Grupo e na sua estrutura accionista;
- a eventual concretização do processo de colocação em Bolsa de Valores de entre 25% e 35% do capital social da Visabeira Global SGPS, S.A..