Notícia
Web Summit será à prova de ciber-ataques
A instalação das infra-estruturas de comunicações está a ser acompanhada pelo Centro Nacional de Cibersegurança. O objectivo é que o evento - que arranca na próxima semana em Lisboa - seja à prova de ciber-ataques.
02 de Novembro de 2016 às 12:19
"Na Web Summit 2016 em Lisboa tem de funcionar muito melhor do que na anterior edição na Irlanda", afirmou Pedro Veiga, professor universitário e coordenador do Centro Nacional de Cibergurança, que participou um debate no âmbito da Conferência beyond Portugal Digital Acceleration, que esta quarta-feira, 2 de Novembro, se realiza na sala Tejo do parque das Nações numa organização da EY e do Jornal de Negócios.
O Centro Nacional de Cibersegurança tem uma equipa que está a acompanhar a instalação das infra-estruturas de comunicações, feita por uma empresa privada, da Web Summit 2016 que vai ter lugar na próxima semana em Lisboa. O objectivo é que funcione na perfeição e seja à prova de ciber-ataques.
Na sessão, Rui Bento, managing partner da Uber, referiu a necessidade de se mudar o contexto regulatório para permitir o desenvolvimento, os ensaios e os testes de novas tecnologias. Deu como exemplo o facto de actualmente não serem permitidos em Portugal testes para os automóveis autónomos, quando em Singapura estão em circulação táxis autónomos desde de Junho passado.
Luís Moura e Silva, CEO da Wit Software, acentuou que Portugal tem de se ter políticas disruptivas. Na sua opinião, "não há nada de disruptivo no Orçamento do Estado e Portugal vai continuar a ter crescimentos do PIB anémicos, quando a Espanha, mesmo sem governo durante um ano, cresceu 3%".
Faltam dois milhões de profissionais de software
"A indústria de software tem falta-de-mão de obra, é o principal problema para o futuro da Europa e dos Estados Unidos" salientou Luís Moura e Silva, CEO da Wit Software. Este gestor diz que em 2020 serão necessários 900 mil profissionais na Europa e 1 milhão nos Estados Unidos numa área estratégica para a inovação e transformação digital. Este responsável chamou a atenção para a necessidade de reformular a forma como estão a ser formadas as novas gerações. "O sistema de ensino está a formar pessoas para empregos que existiam em 1980 e não está a pensar nas competências necessárias em 2030".
A Conferência beyond Portugal Digital Acceleration é o culminar de um movimento de reflexão sobre a transformação digital de Portugal e que pretende responder com propostas de acção calaras e objectivas para o desenvolvimento e crescimento de Portugal. Neste movimento, em que a EY teve um papel essencial, estiveram envolvidos figuras, como António Vitorino, Marçal Grilo, Francisco Veloso, mais de 100 lideres empresariais e sociais e 40 horas de discussão.
O Centro Nacional de Cibersegurança tem uma equipa que está a acompanhar a instalação das infra-estruturas de comunicações, feita por uma empresa privada, da Web Summit 2016 que vai ter lugar na próxima semana em Lisboa. O objectivo é que funcione na perfeição e seja à prova de ciber-ataques.
Luís Moura e Silva, CEO da Wit Software, acentuou que Portugal tem de se ter políticas disruptivas. Na sua opinião, "não há nada de disruptivo no Orçamento do Estado e Portugal vai continuar a ter crescimentos do PIB anémicos, quando a Espanha, mesmo sem governo durante um ano, cresceu 3%".
Faltam dois milhões de profissionais de software
"A indústria de software tem falta-de-mão de obra, é o principal problema para o futuro da Europa e dos Estados Unidos" salientou Luís Moura e Silva, CEO da Wit Software. Este gestor diz que em 2020 serão necessários 900 mil profissionais na Europa e 1 milhão nos Estados Unidos numa área estratégica para a inovação e transformação digital. Este responsável chamou a atenção para a necessidade de reformular a forma como estão a ser formadas as novas gerações. "O sistema de ensino está a formar pessoas para empregos que existiam em 1980 e não está a pensar nas competências necessárias em 2030".
A Conferência beyond Portugal Digital Acceleration é o culminar de um movimento de reflexão sobre a transformação digital de Portugal e que pretende responder com propostas de acção calaras e objectivas para o desenvolvimento e crescimento de Portugal. Neste movimento, em que a EY teve um papel essencial, estiveram envolvidos figuras, como António Vitorino, Marçal Grilo, Francisco Veloso, mais de 100 lideres empresariais e sociais e 40 horas de discussão.