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Costa destaca estabilidade política e menos burocracia como atractivos para investir em Portugal

"Portugal é um óptimo sítio para investir. A burocracia está domada e a encolher, há estabilidade política e económica e o ecossistema é próspero", assegurou o primeiro-ministro.

Bruno Simão/Negócios
06 de Novembro de 2017 às 11:26
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O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que Portugal é um óptimo país para investir uma vez que tem estabilidade política e económica, a burocracia está a encolher e o Estado apoia os investidores.

 

Perante uma plateia de 600 investidores internacionais, no discurso de abertura da Venture Summit, evento paralelo à Web Summit, que hoje arranca ao final da tarde em Lisboa, António Costa destacou as principais qualidades e pontos atractivos do país para potenciais investidores, numa intervenção proferida em inglês.

 

"Portugal é um óptimo sítio para investir. A burocracia está domada e a encolher, há estabilidade política e económica e o ecossistema é próspero", assegurou.

 

Segundo António Costa, outra das vantagens em Portugal é que o Estado apoia os investidores, nomeadamente através de um fundo de 200 milhões de euros, um programa de coinvestimento para empresas inovadoras que precisam de capital de risco, anunciado há um ano pelo chefe do executivo precisamente na abertura da Venture Summit 2016.

 

"Deixo-vos com uma mensagem final. Aquilo que dizemos no turismo é ainda mais verdade para os vossos investimentos: não podem passar ao lado de Portugal", apelou.

 

De acordo com o primeiro-ministro, à medida que mais pessoas visitam Portugal, mais e mais pessoas querem investir cá. Costa destacou que o investimento das empresas teve, no último semestre, o seu maior crescimento em nove anos.

 

"Portugal está assim a assistir ao maior crescimento do século. Este crescimento é estrutural e sustentável", sublinhou.

 

António Costa apresentou os motivos pelos quais "Portugal é um excelente lugar para investir".

 

"Obviamente, a primeira razão é porque eu sou primeiro-ministro e o meu trabalho é promover Portugal", disse, em jeito de brincadeira, perante as palmas e as gargalhadas da plateia.

 

O segundo argumento elencado foi a segurança e a estabilidade, "não apenas da vida política, mas também em termos económicos e fiscais".

 

A redução da carga burocrática foi outro dos destaques deixados pelo primeiro-ministro, que destacou o impulsionamento de um ecossistema movimentado para 'startups' e empresas tecnológicas e a reforma do sistema fiscal.

 

A maior facilidade de os investidores obterem autorização de residência é outra das vantagens de Portugal, segundo António Costa.

 

Antes da intervenção do chefe do executivo, o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, proferiu umas curtas palavras.

 

"Este é o segundo ano em Portugal. O ano passado foi fantástico. Não conseguiríamos fazer este evento sem o incrível apoio da cidade de Lisboa, de todo o país e particularmente do primeiro-ministro e o seu excelente gabinete, que estão activamente envolvidos em ajudar a construir e criar Web Summit", elogiou.

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