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Receitas no alojamento turístico cresceram 20% em março

Todas as regiões beneficiaram de acréscimo das receitas, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro, no Alentejo e Oeste e Vale do Tejo.

No mercado norte-americano, as vendas de produtos classificados como ESG superaram as dos outros bens.
Sérgio Lemos
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As receitas totais cresceram 20,1% em março no setor do alojamento turístico (+13,1% em fevereiro), alcançando os 405,8 milhões de euros, indica o Instituto Nacional de Estatística.

Se tivermos em conta apenas os proveitos com aposento (o que exclui restauração, cedência de espaços, lavandaria, etc.), aumentaram 21,1% (+12,9% em fevereiro), chegando assim aos 303,3 milhões de euros.

"A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,0% dos proveitos totais e 38,2% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (18,4% e 17,1%, respetivamente) e do Norte (15,8% e 16,2%, pela mesma ordem)", revela o INE.

Todas as regiões beneficiaram de acréscimo das receitas, com "os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+37,4% nos proveitos totais e +34,8% nos de aposento), no Alentejo (+33,0% e +32,2%, respetivamente) e no Oeste e Vale do Tejo (+28,9% e +30,4%, pela mesma ordem)".

Crescimento em todos os segmentos

Na hotelaria, "os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,3% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 19,3% e 20,5%, pela mesma ordem", afirma o INE.

Já no alojamento local, houve "aumentos de 21,1% nos proveitos totais e 19,2% nos proveitos de aposento (quotas de 9,3% e 11,1%, respetivamente)", enquanto no turismo rural e de habitação "os aumentos foram mais expressivos, atingindo 39,0% e 45,7%, respetivamente", embora pesem menos no bolo total das receitas.

No total, o setor do alojamento turístico teve 2,3 milhões de hóspedes nesse mês (+12,2%) e 5,7 milhões de dormidas (+12,8%), "gerando 405,8 milhões de euros de proveitos totais (+20,1%) e 303,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+21,1%)".

Feitas as contas a todo o primeiro trimestre, as receitas totais cresceram 15,0%, para 912,7 milhões de euros, dos quais 670,5 milhões de euros relativos a aposento, que aumentaram 15,2%. Estes resultados são fruto de um "crescimento de 7,1% das dormidas nesses três meses (+3,9% nos residentes e +8,7% nos não residentes)".

Houve ainda uma subida em março dos rendimentos médios por quarto disponível (RevPAR), que atingiu, no conjunto dos alojamentos turísticos, 50,1 euros, um aumento de 15,2% face ao mesmo mês de 2023. "Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (90,6 euros) e na RA Madeira (71,9 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Centro (+28,3%), no Alentejo (+26,4%) e no Oeste e Vale do Tejo (+23,1%)".

Em relação ao rendimento médio por quarto ocupado (ADR), "atingiu 96,9 euros (+11,7%, acelerando 5,6 pontos percentuais (p.p.) face a fevereiro", com destaque para a Grande Lisboa (129,5 euros), seguida pela Madeira (97,1 euros). "Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem na Península de Setúbal (+16,6 %), no Centro (+15,6%) e no Algarve (+15,4%)".

Notícia atualizada às 11h36
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