Notícia
Receitas do turismo superaram os 275 milhões de euros em fevereiro
Em fevereiro, os alojamentos turísticos em Portugal registaram um crescimento de 13% dos proveitos totais. Lisboa e Madeira registaram os preços das dormidas mais altos. Mas as receitas médias por quarto ocupado abrandaram.
O turismo continua a dar sinais de crescimento. Em fevereiro, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas, o que corresponde a aumentos de 7% e 6,4% face ao mesmo período do ano passado e contribuiu para gerar 276,4 milhões de euros de proveitos totais, uma subida 13%.
De acordo com os dados do INE divulgados esta segunda-feira, a tendência de crescimentos das receitas foi generalizada de Norte a Sul. Mas a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para o ‘bolo’ , representando 36,1% do total dos proveitos, seguida do Norte (16,1%), do Algarve da Madeira, ambas com cerca de 15%.
Por segmentos, a hotelaria continua a ter a fatia de leão tendo representado 87,5% do total, devido ao aumento das receitas em 13%. Já o alojamento local pesou 9% - tendo registado um aumento dos proveitos de 10,7% - e os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação fecharam fevereiro com uma representatividade de 3,5% e um aumento de 22,4% das receitas.
O INE relembra que os dados do período em análise foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo facto de 2024 se tratar de um ano bissexto e, como tal, o mês de fevereiro deste ano ter 29 dias, mais um que em 2023.
Apesar dos preços das dormidas continuarem a crescer, já é visível um abrandamento das receitas médias por quarto ocupado(ADR).
No que toca ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), atingiu 37,8 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro). Os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9 euros) e na Madeira (58,5 euros). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).
Em fevereiro, este indicador cresceu 5,5% na hotelaria (+5% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). Pelo contrário, no alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).
Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6%), abrandando o crescimento que tinha registado em janeiro (7%), sublinha o INE.
Nesta rubrica, a Grande Lisboa e Madeira também se destacam como as regiões com os valores mais elevados: 107,8 euros e 85,6 euros, respectivamente. "Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem no Algarve (+10%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%)".
Analisando por segmento, o ADR cresceu 6,4% na hotelaria (+7,4% em janeiro), 2,6% no alojamento local (+3,1% em janeiro) e 9,4% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,1% em janeiro).
(Notícia atualizada às 12h))
De acordo com os dados do INE divulgados esta segunda-feira, a tendência de crescimentos das receitas foi generalizada de Norte a Sul. Mas a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para o ‘bolo’ , representando 36,1% do total dos proveitos, seguida do Norte (16,1%), do Algarve da Madeira, ambas com cerca de 15%.
O INE relembra que os dados do período em análise foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo facto de 2024 se tratar de um ano bissexto e, como tal, o mês de fevereiro deste ano ter 29 dias, mais um que em 2023.
Lisboa e Madeira com preços de dormida mais altos
Apesar dos preços das dormidas continuarem a crescer, já é visível um abrandamento das receitas médias por quarto ocupado(ADR).
No que toca ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), atingiu 37,8 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro). Os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9 euros) e na Madeira (58,5 euros). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).
Em fevereiro, este indicador cresceu 5,5% na hotelaria (+5% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). Pelo contrário, no alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).
Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6%), abrandando o crescimento que tinha registado em janeiro (7%), sublinha o INE.
Nesta rubrica, a Grande Lisboa e Madeira também se destacam como as regiões com os valores mais elevados: 107,8 euros e 85,6 euros, respectivamente. "Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem no Algarve (+10%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%)".
Analisando por segmento, o ADR cresceu 6,4% na hotelaria (+7,4% em janeiro), 2,6% no alojamento local (+3,1% em janeiro) e 9,4% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,1% em janeiro).
(Notícia atualizada às 12h))