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Receitas do alojamento turístico mais do que duplicaram até novembro

Proveitos do setor do alojamento turístico aumentaram 118,2% no total nos primeiros 11 meses de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Já os proveitos relativos a aposentos subiram 120,4%.

Ricardo Pereira
13 de Janeiro de 2023 às 12:51
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Os proveitos do setor do alojamento turístico aumentaram 118,2% no total nos primeiros 11 meses de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Já no que diz respeito aos proveitos relativos a aposentos, o aumento foi de 120,4%.

Proveitos estes que são resultado de 24,9 milhões de hóspedes e 65,8 milhões de dormidas.

Face a 2019, as receitas totais subiram 16,2%.

No conjunto dos primeiros onze meses de 2022, as dormidas aumentaram 89,4% (+22,4% nos residentes e +157,7% nos não residentes), enquanto comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,2% (-5,3% nos não residentes e +8,4% nos residentes).

Em termos mensais, verificaram-e 1,7 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas, correspondendo a 288,6 milhões de euros de proveitos totais e 214,2 milhões de euros de proveitos de aposento. "Comparando com o mesmo mês de 2019, registaram-se aumentos de 25,5% nos proveitos totais e 29,2% nos relativos a aposento (+27,0% e +27,8% em outubro, respetivamente)", destaca o INE. 

O rendimento médio por quarto disponível situou-se em 39,8 euros, um aumento de 31,4% face a 2021, e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu os 87,6 euros, mais 18,1%. Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, destacou-se Lisboa. 

"O mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e voltou a registar uma evolução positiva, após um decréscimo em outubro", realça o INE. Já os mercados externos predominaram, com um peso de 68,9%, totalizando 2,9 milhões de dormidas. "Comparando com 2019, registaram-se aumentos de 0,8% nas dormidas de residentes e 5,9% nas de não residentes, o que neste último caso corresponde ao maior crescimento mensal face a 2019", acrescenta o instituto de estatísticas.

Apesar de todas as regiões apresentaram evoluções positivas do número de dormidas face ao mesmo mês
de 2021, a Madeira "destacou-se com os maiores crescimentos de dormidas de residentes e de não residentes".
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