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Pestana passa de prejuízos a lucros de 23 milhões em 2021

O maior grupo hoteleiro do país fechou o ano com um EBIDTA de 92,2 milhões. Quase o triplo dos 33,7 milhões de 2020, quando registou, pela primeira vez em 48 anos, prejuízos. Este ano as reservas 'last minute' "estão a responder muito bem" com níveis "acima do esperado" em abril.

Miguel Baltazar
18 de Maio de 2022 às 13:32
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O grupo Pestana fechou 2021 com lucros de 23 milhões de euros e aponta para uma perspectiva de conseguir este ano resultados que rondam "os 85% a 90% dos níveis de 2019".   


O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2021 ascendeu a 92,2 milhões de euros, quase o triplo do valor de 2020, que foi de 33,7 milhões de euros. Ainda assim, este valor "continua 60% abaixo do registado em 2019".


"Ao fim de 26 meses temos, finalmente, boas notícias" disse esta quarta-feira José Theotónio, o presidente executivo do maior grupo hoteleiro em Portugal, que em 2020 registou, pela primeira vez em 48 anos um saldo negativo de 32 milhões.  


Resultados que o gestor justifica em parte com as vendas, com um volume de vendas de 295,4 milhões de euros, acima dos 181,7 milhões de euros de 2020. "Em 2021 a hotelaria praticamente duplicou as suas vendas e inverteu os resultados", sublinha.


Já este ano, as reservas 'last minute' estão "a responder muito bem" e abril "foi o primeiro mês que ficámos acima de 2019, acima do esperado, e que percebemos que a retoma chegou", disse ainda o CEO do Pestana.    


"Maio vai ser muito bom e as expectativas para o verão são muito boas", continuou José Theotónio, frisando "que ainda existem sombras" como a guerra na Ucrânia ou a pandemia.


Os onze hotéis que tinham encerrado durante o período das medidas de contenção à pandemia já reabriram.


Há ainda outras nove unidades hoteleiras em construção, sendo que algumas ficaram concluídas durante o período de pandemia mas que, devido às medidas de contenção, o grupo não abriu. É o caso do 100.º hotel do grupo, o Park Avenue, em Nova Iorque, que abriu em abril de 2021 por apenas 39 dias e que "voltou a fechar durante um ano", contou aos jornalistas José Theotónio.


Entre os novos investimentos, o grupo tem hoje duas unidades em construção em Lisboa, uma na Rua Augusta e outra na Pousada em Alfama, que contam com um investimento de dez milhões de euros.


Há ainda duas unidades na Madeira a aguardar aprovação: um hotel em Porto Santo e outro na praia Formosa, no Funchal. Além-fronteiras o grupo vai lançar um CR7 em Paris e vai gerir uma unidade em Newark.

 

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