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Irlandeses querem construir hostel em antigo edifício dos CTT em Lisboa. Investimento de 25 milhões

Os irlandeses da Clink Hostels adquiriram o imóvel aos CTT em 2018 e aguardam licenciamento da Câmara Municipal de Lisboa para reconverterem o edifício.

09 de Março de 2021 às 16:18
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O grupo irlandês Clink Hostel prevê um investimento total de cerca de 25 milhões de euros na reconversão num hostel do antigo edifício dos CTT na Rua da Palma, junto ao Martim Moniz, em Lisboa. A curto prazo, o grupo pretende avançar também para um projeto no Porto.

O grupo detido pela família Dolan comprou o imóvel aos CTT em 2018, referiu fonte oficial ao Negócios, e aguarda agora pelo licenciamento da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para a reconversão do uso do edifício. A aquisição da antiga estação dos correios de Socorro foi realizada por 10,3 milhões de euros.

Em comunicado, o Clink Group refere que o investimento é realizado "exclusivamente com recurso a capitais próprios" e o total de 25 milhões inclui a aquisição e as obras de reabilitação.

"Temos um conceito diferente de Hostel. A nossa intenção é sempre procurar um edifício mais antigo, para reabilitar, dando-lhe uma nova vida e ajudando a mudar a condição do espaço envolvente na cidade. Por outro lado, temos sempre como intenção estar próximos da comunidade onde nos inserimos, apoiando e ajudando que precisa, sempre em parceria com o poder local, neste caso com a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior", diz Terry Devey, representante da família Dolan, citado no comunicado.

750 camas, 90 empregos e sete milhões de receitas anuais para Lisboa

O projeto prevê cerca de 750 camas, sendo constituído "por dois corpos estruturais, um com três e outro com quatro andares, unidos por um logradouro. O imóvel tem uma área bruta de 4.401 m2".

O grupo irlandês estima ainda que serão criados "cerca de 90 postos de trabalho e prevê que as receitas para a cidade sejam na ordem dos 7 milhões de euros, por ano".

Para já, o projeto está "em licenciamento para habitação, sendo posteriormente alterado para alojamento local (AL)", refere o comunicado. Contudo, o grupo lamenta estar "a aguardar há cerca de um ano a sua aprovação na Câmara Municipal de Lisboa".

"Gostaríamos que Lisboa nos recebesse e aceitasse o nosso apoio na reabilitação deste espaço, esperando num período curto estender a nossa oferta à cidade do Porto", conclui Terry Devey.

O projeto de arquitetura é da autoria do gabinete de Frederico Valssasina Arquitectos e tem a Patria como Project Manager.
 
Sobre o Clink Group:
Clink Hostels é uma rede pioneira de Hostels elegantemente projetados e instalados nas principais cidades europeias. Com 18 anos de experiência, com o foco nas viagens sociais, proporcionando excelente experiência e alojamento a um preço acessível. Com esta visão, o Clink Group criou espaços inspiradores e de pensamento, desafiando espaços em que os viajantes podem ficar, entreter-se, conhecer e partilhar as suas aventuras.
Os hosteis Clink oferecem uma gama de tipos de quartos, partilhado e privado, básico e suite, bem como Wi-Fi gratuito em toda a sua rede, têm bar com catering e uma cozinha autossuficiente, satisfazendo as necessidades dos viajantes em grupos e viajantes independentes.
A Clink ganhou inúmeros prémios, incluindo o Prémio BETA de 'Melhor Acomodação' dois anos seguidos (2012 e 2013). Foi eleito 'Favorite Hostel in England' pela TNT Magazine 2012 e o Hostel Bookers elegeu-o como o "Albergue Mais Popular" quatro anos seguidos (2011 - 2014). Em maio de 2015, Clink78 foi declarado um dos seis melhores 'Poshtels' para ficar em todo o mundo pela Lonely Planet.
A Clink emprega mais de 100 pessoas, em mais de 20 países diferentes e prevê abrir mais 11 unidades em 10 cidades europeias até ao final de 2022.
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